AVE MARIA
(1ª parte)
Ave Maria cheia de GRAÇA,
o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.
(2ª parte)
Santa Maria, mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
agora e na hora de nossa morte.
Amém.
“A primeira parte da oração é a saudação do Arcanjo São Gabriel à Ssma Virgem. A segunda parte da Ave Maria foi um grito de socorro dos fiéis pela mãe, ainda quando a Igreja nascia e muitos ficavam a esperar o momento de suas mortes”. (Observações retiradas de um site católico). [Nota H.R.F.: Gabriel é anjo, e não arcanjo (Lucas 1:26). Miguel é arcanjo (Judas 9)].
INTRODUÇÃO:
Em momento algum, encontramos em toda a Bíblia a instrução de fazermos qualquer oração a Maria (ou a qualquer outro “santo”), mas unicamente ao Pai. E, a oração ao Pai deve ser feita da forma como o próprio Filho (Jesus Cristo) ensinou aos discípulos, quando Ele foi indagado sobre a maneira correta de se orar a Deus.
Vejamos:
"E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal". (Lucas 1:1-4) [grifos meus]
Vemos que a oração deve ser dirigida ao Pai, em nome do Filho, pois não temos nenhuma “mãe” no céu.
“O Senhor te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacó te proteja”. (Salmo 20:1)
“Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio”. (Salmo 62:8)
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 14:6)
“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. (João 14:13) [grifos meus]
A oração da Ave Maria foi instituída na igreja católica romana na segunda metade do ano 1508. Depois foi finalmente aprovada pelo Papa Sixtus V, ao final do Século XVI. |
Maria não é nossa “mãe no céu” e a única “Rainha dos Céus” à qual a Bíblia faz referências é um terrível ídolo, conforme lemos em: Jeremias 7:18; 44:17; Salmos 21:13; 47:9; 57:5; Filipenses 2:9-10; Apocalipse 5:12, dentre outros.
O dogma da “Assunção de Maria aos Céus” (Refere-se à elevação de Maria em corpo e alma ao Céu) foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1 de Novembro de 1950, na encíclica Munificentissimus Deus. |
Na Palavra de Deus, lemos ainda uma clara exortação para não orarmos da maneira errada, pois Deus não ouve este tipo de oração:
“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. (Mateus 6:7-8)
O Rosário, ou o terço de oração, foi introduzido pelo Pedro o Eremita, no ano de 1090. Copiado dos Hindus e Muçulmanos. |
Importante lembrarmos que Deus não é surdo e sabe o que precisamos antes de pedirmos qualquer coisa a Ele e, portanto, condena as vãs repetições e orações decoradas como as novenas, terços, rosários, etc.
Está escrito que não devemos ficar repetindo orações a Deus (como os hindus em seus mantras) e nem a própria oração que ficou conhecida como “Pai nosso” (A Oração do Senhor) deve ser repetida, haja vista que esta foi apenas uma forma/maneira de se dirigir a Deus, ensinada por Jesus Cristo e não algo que deveria ser repetido, ipsis litteris, (como uma fórmula mágica) para recebermos o favor de Deus.
A própria “The Catholic Encyclopedia” diz: “Não existe qualquer traço da Ave Maria como uma fórmula devocional aceita antes de em torno de 1050”. [retirado do Livro: Babilônia: a Religião dos Mistérios, de Ralph Woodrow].
Aí pergunto: se Maria é uma divindade, por que durante 1050 anos ela foi “esquecida” pelos cristãos?
ANÁLISE BÍBLICA:
Agora, analisemos cada frase dessa oração católica conhecida como “Ave Maria”, lembrando-nos que a 1ª parte da oração é baseada na Bíblia, mas a 2ª parte foi inserida pela própria igreja católica, conforme vemos na afirmação de um site católico (universo católico): “A segunda parte da Ave Maria foi um grito de socorro dos fiéis pela mãe, ainda quando a Igreja nascia e muitos ficavam a esperar o momento de suas mortes”.
Tendo em vista que a igreja católica surgiu em meados do 3º ou 4º séculos, com o imperador Constantino (que reuniu o paganismo com o Cristianismo), creio que esses “muitos fiéis” aos quais se refere o site católico deviam ser católicos, e pediam socorro à “mãe” (deles) e faziam essa oração.
Porém, isto não tem nenhuma fundamentação bíblica e, portanto, tais “fiéis” (se de fato existiram e assim o fizeram) estavam desesperados e completamente iludidos por essa igreja! Infelizmente, clamaram em vão!
Se, pelo menos eles tivessem acesso à Bíblia (que era proibida aos leigos) saberiam que bastava terem clamado ao Senhor:
“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. (Rm 10:13)
Pobres almas!
1ª PARTE:
a) Ave Maria cheia de GRAÇA:
Pra início de conversa, na Bíblia não encontramos a expressão “Ave”, como saudação a Maria ou a qualquer outra pessoa (mas somente na bíblia católica, que se baseia em manuscritos fraudulentos, corrompidos e contradizentes entre si mesmos, como o Sinaiticus e o Vaticanus. Quem quiser ler mais a este respeito, acesse o site: http://www.solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/index.htm).
A saudação “Ave” era dirigida aos imperadores romanos, aos Césares. (estranho, não?).
O anjo saudou Maria usando a palavra “Salve” (segundo o dicionário: voz para cumprimentar ou saudar, equivalente a “Deus te salve!”, do latim salvere). Vejamos:
“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres”. (Lucas 1:28)
Tanto ela também era pecadora e carecia de salvação que, em seu cântico conhecido pelos católicos como Magnificat, ela diz:
“Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador”. (Lucas 1:46-47) [grifos meus]
Quem precisa de Salvador é pecador.
Na Bíblia, lemos que:
“Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”. (Romanos 3:12)
“... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23)
Nesse versículo não diz que todos, exceto Maria, pecaram. Mas que, todos os seres humanos são pecadores, pois TODOS (exceto Jesus Cristo, que é Deus) descenderam de Adão e Eva e, portanto, herdaram o pecado. (Leia ainda Isaías 6:3; Salmos 99:3; 5:9; 1 Pedro 1:15-16; Apocalipse 15:4).
O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (Concebida sem a mancha do pecado original) foi proclamado pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, aos 8 de dezembro de 1854. |
Só Jesus Cristo nasceu imaculado (e Adão e Eva antes de pecarem), pois Ele é Deus encarnado. Maria não é Deus e, portanto, é um criatura e careceu de um Salvador.
“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. (Romanos 5:12) [grifos meus]
Outra questão interessante é a expressão “cheia de GRAÇA”. Bem, a palavra graça significa: favor IMERECIDO. Como a própria palavra nos diz, favor imerecido é algo que alguém recebe sem merecer, sem ter feito nada para que tal ocorresse.
Devemos nos lembrar que quando o “anjo” Gabriel (e não “arcanjo”) visitou Maria, esta estava desposada com José, sendo ambos da descendência de Davi. Vejamos:
“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria”. (Lucas 1:26-27)
Vemos que não foi uma escolha aleatória feita por Deus e, muito menos, Maria não era alguém “sem pecado” ou superior às outras mulheres. Mas, para que se cumprisse a profecia do A. T., o Messias viria da descendência de Davi (sendo Maria e José, ambos, da linhagem de Davi), conforme vemos em 2 Sm 7:12-16, 1 CR 17:11-14 e Rm 1:3.
Sendo José o pai adotivo de Jesus, para o Messias ser da linhagem de Davi, era necessário que também Maria fosse da linhagem sangüínea de Davi. Vejamos:
No evangelho segundo Mateus, temos a descendência de José:
“E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”. (Mateus 1:16)
No evangelho segundo Lucas, temos a descendência de Maria:
“E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli”. (Lucas 3:23)
Não há aqui nenhuma contradição. Vimos em Mateus 1:16 que José era filho de Jacó. Então, o mesmo não poderia ser também filho de Heli. No evangelho de Lucas, a linha genealógica mostra a descendência de Maria, que é filha de Heli e, como a mesma já estava desposada com José (= casada), este é mencionado na genealogia de Lucas e não ela.
Na wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria%2C_m%C3%A3e_de_Jesus), justamente na página que lemos sobre Maria, encontramos o seguinte: “A genealogia fornecida por Lucas alista o marido de Maria, José, como ‘filho de Heli’. A Cyclopædia (Ciclopédia) de M'Clintock e Strong (1881, Vol. III, p. 774) diz: “É bem conhecido que os judeus, ao elaborarem suas tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os varões, rejeitando o nome da filha quando o sangue do avô era transmitido ao neto por uma filha, e contando o marido desta filha em lugar do filho do avô materno (Números 26:33, Números 27:4-7)". Possivelmente por este motivo Lucas diz que José era «filho de Heli» (Lucas 3:23).”
Já vimos que a Bíblia nos mostra que Maria era filha de Heli e não de Joaquim, conforme consta na tradição católica.
Na Wikipedia vemos que a origem da crença católica na filiação de Maria vem de livros apócrifos: “consta ainda dos ‘apócrifos’ Evangelho do nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descendência do Sacerdote Aarão”. [Nota: sem nenhuma base bíblica, sendo que a própria Bíblia condena as tradições humanas!]. |
b) o Senhor é convosco:
Este trecho faz parte da saudação do anjo Gabriel, mostrando que Maria “achou graça” diante de Deus:
“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres”. (Lucas 1:28)
“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus”. (Lucas 1:30) [grifos meus]
c) bendita sois vós entre as mulheres:
Vemos que Maria é bendita (abençoada, por ter sido agraciada) “entre” as mulheres e não “acima” das mulheres, como que ocupando um lugar privilegiado. Maria seria feliz por gerar o Salvador (inclusive Salvador dela mesma, como lemos em Lucas 1:47).
Aliás, ela mesma afirmou, em seu cântico, não ser melhor que nenhuma outra mulher:
“Porque atentou na baixeza de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. (Lucas 1:48)
Leiamos os versículos a seguir:
“E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam”. (Lucas 11:27-28)
Jesus mostra que a posição de Maria não é superior a de nenhum outro ser humano.
Bem-aventurado é alguém “feliz”. Maria disse:
“Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. (Lucas 1:48)
Maria foi uma mulher feliz por ter sido agraciada com a bênção de ser a mãe física do Salvador, do Messias. Afinal, uma honra muito grande para uma mulher, um ser humano pecador como outro qualquer.
Há outras mulheres bem-aventuradas na Bíblia. Vejamos:
“Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-aventurada; e chamou-lhe Aser”. (Gênesis 30:13)
Acabamos de ver um outro exemplo de mulher “feliz” (nada mais que isso...).
Portanto, a Bíblia nos mostra que quem desejar ser “feliz” (bem-aventurado) como Maria o foi, basta fazer as coisas que lemos em Mateus 5:3-11, onde temos a lista de todas as pessoas que são “bem-aventuradas”.
d) e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus:
Esta parte da oração foi retirada da saudação de Isabel a Maria:
“E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre”. (Lucas 1:42)
Isabel afirma e reconhece que o fruto do ventre de Maria (Jesus Cristo) é bendito.
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2ª PARTE: (aqui começam sérias heresias da igreja católica romana!)
e) Santa Maria, mãe de Deus:
Com relação à expressão “Santa Maria”, primeiramente devemos saber que santos são todos aqueles salvos (Efésios 4:11-12), separados para Deus, pela fé em Jesus Cristo.
Todos os crentes e seguidores de Cristo, são chamados de santos pela Bíblia. (Leia Romanos 1:7; I Coríntios 1:2).
Ninguém é santo no sentido de ser perfeito, sem pecados, pois só Deus é assim:
“Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos”. (Apocalipse 15:4) [grifos meus]
Considerar Maria como “santa”, no sentido de separada para Deus, como todas as pessoas salvas, isso não é mais que obrigação de todos os salvos, pois a Palavra de Deus nos diz:
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”. (1 Pedro 1:16)
“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. (Hebreus 12:14)
Porém, os católicos consideram Maria santa, no sentido de ser divina, especial, digna de adoração, alguém que não cometeu pecados, etc. Isso é outra loucura (idolatria).
A Bíblia nos mostra que nenhum ser humano deverá ser adorado (Atos 10: 25-26; 14: 14-18).
O próprio Jesus Cristo nos exorta:
“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”. (Lucas 4:8) [grifos meus]
E, ainda, a Bíblia nos diz que, como todos pecaram (inclusive Maria), todos precisam se converter ao Filho de Deus:
“... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23)
O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (Concebida sem a mancha do pecado original) foi proclamado pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, aos 8 de dezembro de 1854. |
Com relação à expressão Maria “mãe de Deus” (em grego Theotokos), ou seja, “mãe do próprio Criador do Universo”, esta é outra barbaridade, blasfêmia! Total falta de raciocínio, bom senso e conhecimento bíblico.
Saibamos que foi no ano de 1931 que o Papa Pio XI reafirmou a doutrina segundo a qual Maria era "a Mãe de Deus". Esta doutrina foi primeiramente inventada pelo Concílio de Éfeso, no ano de 431. Isto é uma heresia, que contradiz as próprias palavras de Maria. (Leia Lucas 1:46-49; João 2:1-5). |
Afirmar que um ser humano, que teve um início de existência, possa ser “mãe” de Deus, que é ETERNO (sem princípio nem fim) é um absurdo!
Maria só foi mãe de Jesus considerando que Jesus ao se encarnar foi também 100% Homem. Em um dado momento da história, ele se encarnou como homem:
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. (João 1:14)
Sendo Jesus Cristo também 100% Homem, lemos:
“Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre”. (Hebreus 7:3) [grifos meus]
Mas, sendo Jesus também 100% Deus, e UM com o Pai [“Eu e o Pai somos um” (João 10:30)], Ele é ETERNO, sem princípio nem fim.
“Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro”. (Apocalipse 22:13)
Afinal, a Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (João 1:1-3)
Onde estava Maria aqui? Ela nem existia!
A Bíblia nos mostra que Jesus Cristo deve ser lembrado como “Filho de Deus” e não como “Filho de Maria”. Leiamos a Bíblia:
“Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”. (Lucas 1:32) [grifos meus]
“E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. (Lucas 1:35) [grifos meus]
Portanto, afirmar que Maria, um ser humano criado por Deus, é “mãe do próprio Criador” é, no mínimo, uma blasfêmia!
“Maria não é mãe de Deus no sentido de que ela trouxe à luz a existência de Deus. Nós normalmente usamos a palavra “mãe” para nos referirmos a alguém que nos trouxe à luz como indivíduos, e de quem derivamos nossa natureza humana. Todavia, a Pessoa divina que se tornou Jesus, o eterno Filho de Deus (Colossenses 1:13-17), o Logos (João 1:1-14), já existia desde toda a eternidade e é o Criador de Maria. Ela foi usada para trazer o Encarnado ao mundo, mas ela não adicionou algo ou trouxe à luz o Filho Eterno que veio ao mundo através dela. Seu filho era totalmente divino (por conseguinte, ela é theotokos = Portadora de Deus), mas ela mesma não produziu a divindade de seu Filho. Por esta razão, não há nada sobre o termo theotokos que de alguma forma exalte Maria, mas somente Cristo”. (Retirado do artigo: Maria - Outra Redentora? Por James R. White) |
Importante frisarmos, ainda, que Maria não é nem mãe de Deus e muito menos mãe da humanidade, pois no céu nós só temos Pai, o Senhor. Deus é Senhor e se identifica no gênero masculino (assim como o Filho e o Espírito Santo). O próprio Jesus o chama de Pai.
Não vemos ninguém em toda a Bíblia orando a Maria ou a qualquer outra pessoa, a não ser ao próprio Deus.
Equivocadamente, a igreja católica se apóia na passagem bíblica onde Jesus Cristo pede ao apóstolo amado (João) para cuidar de Sua mãe como se fosse dele também (João 19:26-27). Com isso, dizem que Maria tornou-se a mãe de todos nós. Ora, por que ninguém nunca chamou Maria de mãe, em qualquer relato do Novo Testamento?
Vemos que, antes do Pentecoste, os discípulos, Maria e os irmãos de Jesus estavam reunidos e Maria é chamada de “mãe de Jesus” e não “mãe deles”:
“Todos estes [os discípulos] perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”. (Atos 1:14)
Maria foi a mãe física de Jesus (como Homem que Ele foi), sendo Ele o seu “primogênito” (primeiro filho – Mateus 1:25) além de seus outros filhos com José (Mateus 13:55; Marcos 6:3 e Gálatas 1:19) e de mais ninguém.
A doutrina da “virgindade perpétua de Maria” foi inventada e recebida como dogma oficial da igreja de Roma no Concílio de Calcedônia, em 451 A.D. |
Se há uma mulher que possa receber o título de mãe de todos (mãe da humanidade, nossa mãe) esta mulher é EVA, a primeira mulher, da qual todos nós somos descendentes e da qual todos nós herdamos o pecado (inclusive Maria)!
“E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes”. (Gn 3:20) [grifos meus]
OBS: Nem por isso a chamamos de “Santa Eva” e nem lhe dirigimos orações!
f) Rogai por nós pecadores:
A Bíblia só nos determina a rogarmos ao Senhor. Exemplo:
“E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara”. (Lucas 10:2) [grifos meus]
Jesus é o Advogado, Intercessor e Mediador entre Deus e os homens:
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. (1 Timóteo 2:5) [grifos meus]
“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele [Jesus Cristo] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. (Hebreus 7:25) [ênfase minha]
Lemos ainda que:
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8:26) [grifos meus]
Leia ainda: Romanos 8:27, 34; Efésios 2:18; 3:11-12; Hebreus 9:24.
g) agora e na hora de nossa morte:
A Bíblia nos diz que após a morte vem o juízo:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. (Hebreus 9:27)
E que não há outra possibilidade de salvação, senão pela própria decisão da pessoa por Jesus Cristo e isto deverá ser feito em vida:
“Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”. (2 Coríntios 6:2)
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16) [grifos meus]
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CONCLUSÃO:
Se Maria não é divina, não é Deus (e muito menos Sua mãe), portanto, ela não é onipotente, onisciente e nem onipresente (pois estes são atributos exclusivos do Deus Triúno).
Assim sendo, como poderia a mesma ouvir os milhões de pedidos e orações que a ela são dirigidos, a cada minuto, no mundo inteiro, em todos os idiomas?
(Vide Isaías 33:2; Jeremias 33:3; Salmos 37:39; 50:15; 55:22; 91:15; 145:18 e Filipenses 4:6, dentre outras).
“A cada dia católicos no mundo inteiro recitam a Ave Maria, o Rosário, o Ângelus, as Litanias da Bendita Virgem e outras rezas semelhantes. Multiplicando o número dessas orações, vezes o número de católicos que as recitam cada dia, alguém tem calculado que Maria teria que escutar 46.296 petições por segundo! Obviamente ninguém a não ser Deus mesmo poderia fazer isto.” [retirado do Livro: Babilônia: a Religião dos Mistérios, de Ralph Woodrow].
O culto a Maria só se tornou uma doutrina oficial da igreja católica no Concílio de Éfeso, em 431 A. D. |
Assim sendo, arrependamos-nos de nossos pecados, creiamos em Jesus Cristo como nosso Único e suficiente Salvador pois “... em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4:12)
Façamos a única coisa que Maria pediu: “Fazei tudo quanto ele vos disser”. (João 2:5)
Dentre tantas outras coisas, Jesus Cristo nos diz:
“Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”.
(Lucas 4:8)
Agora, finalmente, posso dizer: Amém!
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Todas as citações bíblicas são da Bíblia Almeida Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
Dedico este artigo a todos os católicos, que são sinceros, porém estão enganados pela igreja católica; na esperança de que os mesmos possam conhecer a verdade e, assim, depositem sua fé única e exclusivamente em Jesus Cristo e não em vãs tradições humanas. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:32)
Humberto R. Fontes
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