sábado, 5 de junho de 2010

Grande evento


Aguarde !!! Fotos e videos do nosso evento.

O Hades


"Em Lucas 16.23, diz que o rico foi para o 'Hades' e Lázaro para o 'Seio de Abraão'. A pergunta é: onde se situava um e outro lugar."

Em primeira instância podemos declarar que é impossível situar a localização geográfica destes dois lugares, por se tratar da habitação dos espíritos. Todavia, apresentaremos a posição bíblica analisando ambos, dentro do parâmetro contextual divino "além-túmulo".

Primeiramente, a palavra "hades", no Novo Testamento, é a transliteração do vocábulo grego "Hades", expressão essa usada para indicar o lugar dos espíritos que se foram daqui, isto é, o submundo. Equivale ao termo "sheol".

Na tradução septuaginta ou LXX, hades é a tradução constante do termo hebraico "sheol". Essa dimensão é pintada como lugar que consiste de duas divisões, a saber: uma para os ímpios e outra para os justos. A divisão para os justos também é denominada nos escritos judaicos de "seio de Abraão" por conotar um lugar de descanso e tranquilidade. Equivale dizer que Jesus empregou os termos hebraicos nesta passagem. Assim, tanto faz dizer "seio de Abraão" (termo hebraico), como "Paraíso" (termo grego), porque ambos são análogos.

O Paraíso foi arrebatado desde as “partes inferiores da terra” para um lugar situado perto do trono de Deus. Esta mudança produziu-se durante a ascensão de Cristo. Esta afirmativa está em concordância com as palavras de Paulo em Efésios 4.8-10, nas quais se refere à descida aos lugares mais baixos da terra, realizada por Cristo, que, na sua subida, "levou cativo o cativeiro". Os mortos em Cristo estão ausentes do corpo e presentes com o Senhor: II Co 5.3. Paulo foi "arrebatado ao Paraíso" indica que o Paraíso foi mudado de lugar. O apóstolo desejava partir e estar com Cristo. Os que morreram em seus pecados estão nas regiões inferiores e somente depois do Milênio eles ressuscitarão (Jo 5.29), a fim de comparecerem diante do Trono Branco, onde serão julgados e receberão a condenação eterna, sendo lançados na "Geena", isto é, no lago de fogo ardente, preparado para o Diabo e seus anjos.

Em segundo lugar concluímos que:

• A alma sobrevive à morte física.

• A alma, mesmo depois da morte, continua dotada de consciência, memória e razão.

• Os justos entrarão em um estado infinitamente melhor do que este que ora vivem.

Finalmente, fazemos nossas as palavras do profeta Malaquias: "Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus, e o que não o serve", Ml 3.18.

Fonte: Livro "A Bíblia Responde" Editora CPAD

"Quem foi que apareceu a Saul em 1 Samuel 28.7-25?"



Preliminarmente, ressaltamos, que o capítulo 28 de 1 Samuel, a começar do seu versículo 7 até o 25, foi escrito por uma testemunha ocular; logo, por um dos servos de Saul que o acompanhou à necromante: vv.7,8. Freqüentemente, esses servos eram estrangeiros e quase sempre supersticiosos, crentes no erro - razão por que o seu estilo é tão convincente. Esta crônica que é parte da história de Israel, pela determinação divina, entrou no Cânon assim como os discursos dos amigos de Jó (42.7), as afirmações do autor de "debaixo do sol" (Ec 3.19) e a fala da mulher de Tecoa (2 Sm 12.2-21), que são palavras e conceitos meramente humanos. A confusão gerada pelo assunto exposto no texto é porque foi analisado o ponto de vista do servo de Saul. Todavia, sobre a questão se Samuel falou ou não com Saul, a Bíblia é bem clara e tem argumentos definidos para desmentir todas e quaisquer afirmações hipotéticas e asseverações parapsicológicas a seu respeito. Examinaremos alguns desses argumentos e veremos a impossibilidade de ter sido Samuel a pessoa com quem falou Saul:1

1. Argumento gramatical (v.6): "... o Senhor... não lhe respondeu". O verbo hebraico é completo e categórico. Na condição que Saul estava, Deus não lhe responderia e não lhe respondeu. O fato é confirmado pela frase: "... Saul... interrogara e consultara uma necromante e não ao Senhor...", 1 Cr 10.13,14.

2. Argumento exegético: v.6. Nem por Urim - revelação sacerdotal (w.14,18), nem por sonhos - revelação pessoal, nem por profetas - revelação inspiracional da parte de Deus. Fosse Samuel o veículo transmissor, seria o próprio Deus respondendo, pois Samuel não podia falar senão por inspiração. E, se não foi o Senhor, não foi Samuel.

3. Argumento ontológico. Deus se identifica como Deus dos vivos: de Abraão, de Isaque, de Jacó: Êx 3.15; Mt 22.32. Ne¬nhum deles perdeu a sua personalidade e sua integridade. Seria Samuel o único a poluir-se, contra a natureza do seu ser, contra Deus e contra a doutrina que ele mesmo pregara (1 Sm 15.23), quando em vida nunca o fez? Impossível.
4. Argumento escatológico. O pecado de Samuel tomar-se-ia mais grave ainda, por ter ele estado no "seio de Abraão", tendo recebido uma revelação superior e conhecimento mais exato das coisas encober¬tas, e não tê-las considerado, nem obedecido às ordens de Deus: Lc 16.27-31. Mas Sa¬muel nunca desobedeceu a Deus: 1 Sm 12.3,4.

5. Argumento doutrinário. Consultar os "espíritos familiares" é condenado pela Bíblia inteira. Logo, aceitando a profecia do pseudo-Samuel, cria-se uma nova dou¬trina, que é a revelação divina mediante pessoas ímpias e polutas. E, além disso, para serem aceitas as afirmações proféticas como verdades divinas, é necessário que sejam de absoluta precisão; o que não acontece no caso presente.

6. Argumento profético: Dt 18.22. As profecias devem ser julgadas: 1 Co 14.29. E essas do pseudo-Samuel não resistem ao exame. São ambíguas, imprecisas e infundadas. Vejamos:

a) Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (1 Sm 28.19), mas se suicidou (1 Sm 31.4) e veio parar nas mãos dos homens de Jabes-Gileade: 1 Sm 31.11,13. Infelizmente, o pseudo-Samuel não podia prever este detalhe;

b) não morreram todos os filhos de Saul ("... tu e teus filhos", 1 Sm 28.19) como insipua essa outra profecia obscura. Ficaram vivos pelo menos três filhos de Saul: Isbosete (2 Sm 2.8-10), Armoni e Mefibosete: 2 Sm 21.8. Apenas três morreram, como anotam clara e objetivamente as passagens seguintes: 1 Sm 31.26 e 1 Cr 10.2-6;

c) Saul não morreu no dia seguinte ("... amanhã... estareis comigo", 1 Sm 28.19). Esta é uma profecia do tipo délfico, ambígua. Saul morreu cerca de dezoito dias depois: 1 Sm 30.1,10,13,17; 2 Sm 1.13. Afirmar que a palavra hebraica "mahar" (amanhã), aqui, é de sentido indefinido, é torcer o hebraico e a sua exegese, pois todos vão morrer mesmo, em "algum dia" no futuro, isto não é novidade;

d) Saul não foi para o mesmo lugar que Samuel ("...estareis comigo", 1 Sm 28.19). Outra profecia inversossímil: interpretar o "comigo" por simples "além" (Sheol), é tergiversar. Samuel estava no "seio de Abraão", sentia isso e sabia a diferença que existe entre um salvo e um perdido. Jesus também o sabia, e não disse ao ladrão que estava na cruz: "Hoje estarás comigo no além (Sheol)", mas sim no "Paraíso". Logo, Samuel não podia ter dito a Saul que este estaria no mesmo lugar que ele: no "seio de Abraão". Porque com o ato abominável e reprovado de Saul em consultar uma feiticeira e não ao Senhor, foi completamente anulada a sua possibilidade de ir para o mesmo lugar de Samuel - o "seio de Abraão".

Ainda notamos este absurdo, analisando a palavra "médium" (heb), que é traduzida em outras versões por "espírito adivinhador" ou "espírito familiar" e no texto grego (LXX) por "engastrimuthos", que significa ventríloquo, isto é, um de fala diferente, palavra que indica a espécie de pessoa usada por um desses espíritos.

Assim concluímos que:

• Não foi Samuel quem apareceu e falou com Saul, mas sim um espírito demoníaco.

• Nenhum morto por invocação humana pode aparecer ou falar com alguém, e quanto mais Samuel.

• Todas as predições do pseudo-Samuel estavam deturpadas. Nada se cumpriu. Isto é um verdadeiro contra-senso, visto que, Samuel quando em vida, "nenhuma só das suas palavras caiu por terra". 1 Sm 3.19.

• Quem pratica tais coisas, a saber, invoca os mortos, consulta necromantes, está sendo logrado pelas artimanhas de Satanás.

• Deus é Deus dos vivos e não dos mortos: Mt 22.32. Assim, aqueles que invocam os mortos estão indo de encontro a essa lei básica e bíblica.

• Não existe, portanto, neste trecho nenhuma similaridade ou abertura para supostos fundamentos de doutrinas heréticas. Ademais, todos esses argumentos provam categoricamente a impossibilidade de tais pensamentos. A Bíblia é a verdade.

Fonte: Livro - "A Bíblia Responde" - Editora CPAD

O espiritismo nega a existência do Céu

O espiritismo nega a existência do Céu como lugar de felicidade

A felicidade dos espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito muitas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade (“O Céu e o Inferno”, p. 722. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).

Em que se deve entender a palavra céu? Achais que seja um lugar, como aglomerados, sem outra preocupação que a de gozar, pela eternidade toda, de uma felicidade passiva? Não; é o espaço universal; são os planetas, as estrelas (“ O Livro dos Espíritos”, p. 250. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).

Resposta Apologética


Os espíritas zombam da idéia do céu como lugar de felicidade eterna. Costumam citar João 14.2: Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E dizem: A casa de meu Pai é o Universo; as diversas moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem estâncias adequadas ao seu adiantamento (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, p. 556. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).

O texto citado de João 14.2 conclui da seguinte forma: vou preparar-vos lugar; e no versículo 3 afirma: para que onde eu estiver estejais vós também.

Ora, daí se nota que, primeiro, o céu é um lugar e, segundo, os que pertencem a Jesus estarão no mesmo lugar onde Jesus foi. E sabemos que Ele foi para o céu e sentou-se à direita de Deus (Mc 16.19; Hb 8.1; Ap 3.21). Jesus prometeu mais que os seus estariam onde Ele estivesse (Jo 17.24). Paulo falou da sua esperança celestial (Fp 3.20-21); o mesmo falou Pedro (1 Pe 1.3).

Fonte: Serie Apologética Vol. 2 - Ed. ICP

Quantas vezes o homem morre?

A apologética Kardecista vive tentando fugir de evidência Bíblica contra o raciocínio reencarnacionista. Dentro da cosmovisão teológica cristã, o texto mais contundente encontra-se em Hebreus 9.27 que arvora:

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”

Diante de um texto tão destrutivo ao pensamento espírita, argumenta os apologistas do espiritismo:

“A passagem de Hebreus 9.27 é citada inúmeras vezes, como argumento contra a Reencarnação... No Novo Testamento é narrada a ressurreição da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lázaro. Se de fato houve essas ressurreições, vale dizer que Eles morreram DUAS vezes! E aí, como ficamos diante da afirmativa citada?”
*

Quais sãos os problemas que precisamos responder então?


1°) - Como fica o caso das pessoas na Bíblia que morreram e ressuscitaram pela intervenção de um milagre? Afinal de contas ao morrerem, elas morreram duas vezes?

2°) – E as pessoas que morreram e ressuscitaram, foram julgadas duas vezes? A lógica aqui é – se ao morrer eu sou julgado, como fica então os que morreram duas vezes – eles tiveram dois julgamentos?


"... ordenado morrerem ..."


Donald Guthrie argumenta que: “O texto explicita que a morte em si é inevitável (é isso que o autor de Hebreus quer salientar). Ninguém está isento dessa experiência "debaixo do sol". A diferença entre a morte de Cristo e todos os demais indivíduos é que a de Cristo foi voluntário (João 10.18), ao passo que para todos os demais seres humanos ela é ordena (apokeitai) – Armazenada para eles” - (isso por causa do "salário do pecado" - Rm 3.23).

Cabe aqui salientar a observação relevante feita por Guthrie sobre a palavra “ordenada” - No grego "apokeitai" significa armazenada para eles. Esse contexto não corrobora com a interpretação de que o homem não poderia morrer e ressuscitar pela intervenção Divina (Ou mesmo pelo uso de um desfibrilador). O que vemos no conjunto textual do original grego é que a morte não é simplesmente "ordena ao homem", mas "ARMAZENADA PARA O HOMEM".

“...uma só vez...”


Aqui se encontra a parte do versículo mais problemática, pois a apologética kardecista alega que as pessoas que ressuscitaram e voltaram a morrer teriam morrido duas vezes – enquanto o texto fala que o homem deve morrer uma só vez.

Guthrie comenta o seguinte: “ao fazer a comparação entre todos os homens e Cristo, o escritor começa com um fator comum: Ele morreu uma só vez, consideração esta que é repetida mais de uma vez. O que há de mais relevante nesta declaração é que a morte agora é declarada no passivo, tendo-se oferecido...”

Jesus se ofereceu uma única vez para redimir os homens da morte. O contraste do texto é para frisar esse fato – Jesus se ofereceu uma vez para libertar o homem da morte. O texto mostra que a morte quando efetivada, se não acontecer nenhum milagre da parte de Deus, é o caminho que todos devem passar, vindo depois disso o juízo de Deus.

Quanto aos milagres de ressurreição, eles foram feitos pelo poder e vontade exclusiva de Deus - ou seja - Ele interferiu na morte de alguém, dando àquele indivíduo mais tempo de vida. Claro, mas todos os que ressuscitaram no VT e no NT voltaram a morrer - cumprindo o designo humano e o texto de Hebreus 9.27 - " E, como aos homens está armazenado (ou guardado) morrerem uma só vez, vindo depois o juízo ".

Outro fato interessante de notarmos é a doutrina Escatológica. Ela mostra que nem todos irão preceder aos que morrem, mas muitos não experimentarão a morte, sendo arrebatados para a glória de Deus (I Ts 4.15). Isso explicita que o texto bíblico de Hebreus tem duas exceções: No caso de pessoas que morreram e foram ressuscitadas e o caso do arrebatamento da Igreja – Mas em nenhum dos dois casos de exceção existe brecha para a doutrina reencarnacionista.

“...vindo depois o juízo”

As palavras “vindo depois o juízo” não visam dar a entender que o julgamento ocorre imediatamente após a morte, mas que o julgamento deve ser esperado subsequentemente à morte. O juízo aqui (krisis) aludido é o juízo final. Esse juízo não será aplicado a um conjunto de vidas, mas a uma única vida - a uma única existência (por isso a importância de aproveitarmos para chegar-nos a Deus no dia de hoje - Hb 3).

Conclusão:

Toda pessoa que morre fisicamente, sabe que não voltará a viver aqui novamente como afirmam os adeptos do espiritismo. A Bíblia é categórica nesse sentido e afirma que ninguém viverá por duas, três ou mais vezes, mas só uma única vez. Não há reencarnação, ninguém após a morte volta a viver nesse mundo outra vez em outro corpo qualquer.

A vida que Deus deu ao homem é para ser desfruta neste mundo apenas uma vez. Não se pode confundir ressurreição com reencarnação. Os mortos podem ressuscitar, mas não se reencarnar em outro corpo. Deus deu uma palavra, e ela será mantida:

"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo" (Hb 9.27).


Nossa vida é única e intransferível diante de Deus. Somos responsáveis diretos por todas as decisões e atitudes que tomamos.

Se a reencarnação fosse verdade, não teria sentido Jesus ter narrado a história do rico e do Lazaro. A Bíblia não teria sentido, a própria vida não teria sentido.

A Bíblia fala de ressurreição, e não de reencarnação. O conselho prático seria aceitarmos a revelação de Deus na bíblia para nossas vidas e negarmos o engodo da reencarnação.

* http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070727223347AAwCufE

Fonte de pesquisa

livro "Hebreus" - Editora Mundo Cristão.

Livro "Morte e Vida no Além" - Moisés Carneiro

Fonte: http://www.cacp.org.br