quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Planeta Terra: Plano ou Acidente?

De onde veio a terra? Através de que processo ela foi construída? Será que uma inteligência onisciente planejou e dirigiu a criação de nosso planeta? Ou será que a terra evoluiu através de processos desgovernados, ao acaso, sem um plano supervisionado? As respostas de uma pessoa às perguntas acima vão afetar significativamente o seu ponto de vista pessoal em relação à origem, propósito e destino de ambos, a terra e o homem.

Considerando que os cientistas concordam que a terra não existiu eternamente, a lógica simples determina que não existe posição intermediária nessa importante questão do plano versus acidente. Ou uma mente superior planejou e criou nosso planeta, ou todo ele se originou através de um acidente fortuito, sem planejamento e sem propósito! Para ajudar a resolver a questão vamos considerar alguns fatos espantosos acerca da Terra.

A Temperatura da Superfície da Terra

A temperatura média da superfície da Terra depende de diversos fatores, sendo os dois mais importantes a distância entre a Terra e o Sol e a inclinação do eixo rotacional da Terra. De importância secundária em relação à temperatura da superfície da Terra temos a área dos continentes, a quantidade de Terra coberta pela luz e calor, as massas refletoras de gelo (geleiras) e a quantidade de dióxido de carbono e vapor de água que afeta a transparência da atmosfera tanto para o calor que entra como para o que sai.

O fator mais importante que afeta a temperatura da Terra é obviamente a distância entre a Terra e o Sol. Se a Terra se aproximasse alguns milhares de quilômetros do Sol, a superfície da Terra se tornaria mais quente provocando o derretimento das geleiras. Com a diminuição da área das geleiras, a refletividade total da superfície de nosso planeta diminuiria através desse processo e absorveria mais o calor do Sol. O derretimento das ge­leiras provocaria um aumento do nível do mar e, além de inundar a maioria de nossas cidades modernas, criaria uma área total de superfície oceânica maior. Considerando que a água do mar absorve maiores quantidades de radiação solar do que a mesma área de massa terrestre, o aquecimento da Terra seria também incrementado. Além disso, depois de aumentar a temperatura dos oceanos, grande par­te do dióxido de carbono dissolvido nos oceanos seria acrescentado à atmosfera junto com grandes quantidades de água por causa do aumento de evaporação. O nível do dióxido de carbono e do vapor da água da atmosfera aumentado produziria nova­mente um significativo aumento da temperatura. Considerando tudo isso, uma diminuição por menor que seja na distância entre a Terra e o Sol te­ria um efeito drástico de aquecimento da superfície da Terra.

E o que aconteceria se a Terra se afastasse alguns milhares de quilômetros do Sol? O inverso da situação anterior é o que resultaria. Teríamos grande parte de nosso planeta coberto de gelo, associado a um aumento da refletividade do calor do Sol. O oceano cobriria uma porção menor da superfície da Terra e o importante processo da absorção do calor pela água do mar diminuiria. Considerando que o oceano ficaria mais frio, a evaporação seria menor com menos vapor de água na atmosfera para reter o calor. Grande parte do dióxido de carbono da atmosfera se dissolveria no oceano mais frio. Certos cálculos demonstram que uma diminuição de dióxido de carbono no ar até a meta­de do seu nível atual diminuiria a temperatura média da superfície da Terra em cerca de 4 graus Celsius! Assim, aumentar a distância entre a Terra e o Sol resultaria em um pro­fundo efeito de resfriamento de nosso planeta.

Dos comentários acima vemos que a Terra está exatamente na distância adequada do Sol para manter a temperatura de sua superfície apropriada para a vida e para os muitos e importantes processos geológicos! Para o evolucionista a distância entre a Terra e o Sol é um estranho acidente, mas para o criacionista é um maravilhoso testemunho do planejamento de Deus.

A Inclinação e a Rotação da Terra

O eixo da rotação da Terra está inclinado em 23,5 graus relativamente à perpendicular do plano da órbita terrestre. Essa inclinação provoca as quatro estações. Durante os meses de maio, junho e julho, o hemisfério norte fica apontado para o Sol, fazendo o hemisfério aquecer-se e provocando nele a estação chamada verão. Durante os meses de novembro, dezembro e janeiro o hemisfério norte afasta-se do Sol, provocando diminuição da temperatura e a estação chamada inverno. Por que essa inclinação é de 23,5 graus? Por que não algum outro valor?

O que aconteceria se a Terra não tivesse inclinação, e o eixo da rotação permanecesse perpendicular ao plano da órbita? Não teríamos estações e a temperatura da superfície da Terra em qualquer ponto dela seria a mesma tanto em julho como em janeiro. A região equatorial de nosso planeta seria intoleravelmente quente o ano inteiro e os pólos permaneceriam muito frios. O gelo se acumularia nos pólos. Os padrões do tempo seriam estacionários com massas de ar frio e quente permanentemente posicionadas. Algumas regiões seriam muito áridas. Apenas as latitudes médias seriam confortáveis para a habitação humana e adequadas à lavoura. Apenas a metade de nossas terras cultiváveis se­riam produtivas.

E o que aconteceria se a Terra tivesse o dobro da atual inclinação? Temperaturas extremas entre as estações seriam muito mais pronuncia­das. Até mesmo as latitudes médias sofreriam um calor intolerável no verão e um frio insuportável no inverno. Grande parte da Europa e da América do Norte experimentaria uma escuridão muito prolongada no inverno e dias muito longos no verão. A vida se­ria intolerável na maior parte da superfície da Terra.

A Terra gira uma vez em cada 24 horas produzindo o intervalo de tempo chamado “dia”. Se a Terra girasse mais devagar, teríamos temperaturas mais extremas de dia e de noite. Outros planetas têm “dias” que são mui­tas vezes mais longos do que os da Terra, produzindo temperaturas causticantes durante o dia seguidas de noites congelantes. A rotina normal diária das plantas e dos animais seria impossível se o dia da Terra fosse muito mais Curto do que o atual. O dia de 24 horas parece ser ótimo, ser­vindo para equilibrar a temperatura da Terra (mais ou menos como um peru que gira no espeto da churrasqueira).

Assim, dificilmente poderíamos melhorar o atual arranjo de inclinação e de rotação que parecem ser planejados para o conforto e a economia. Nossa atual inclinação provoca as estações associadas a flutuações no tempo, produzindo urna quantidade máxima de terras cultiváveis e estações agradáveis. A atual rotação da serra ajuda a aquecer uniformemente a sua superfície e provoca ventos e correntes oceânicas.

A Atmosfera da Terra

A atmosfera da Terra é composta de quatro importantes gases. O gás mais abundante é o nitrogênio (N2) que compõe cerca de 78% da atmosfera. O oxigênio (O2) é o segundo ingrediente mais comum, estando presente na quantidade de 21%. O gás argônio (Ar) é o terceiro com um pouquinho menos de 1%. O quarto é o dióxido de carbono (CO2), presente a 0,03%.

Em nosso estudo sobre a atmosfera vemos que os seus gases podem ser divididos em duas categorias principais: gases inertes e reativos. O argônio é inerte e o nitrogênio é relativa­mente inativo. Estes participam em pouquíssimas reações químicas. Realmente é muito bom que o nitrogênio não se combine facilmente com o oxigênio, pois, caso contrário, teríamos um oceano cheio de ácido nítrico.

O oxigênio é o gás reativo mais comum em nossa atmosfera. Sua presença abundante é o aspecto que mais caracteriza nossa atmosfera, pois não foi encontrado na atmosfera de nenhum outro planeta a não ser em quantidades muito diminutas.

Por Outro lado, o nitrogênio e o oxigênio reagem rapidamente com os outros gases, com os compostos orgânicos e com as rochas. O atual nível de oxigênio parece ser ótimo. Se o tivéssemos em maior quantidade, a combustão ocorreria com mais energia, as rochas e os metais se desgastariam mais depressa, e a vida seria adversamente afetada. Se o oxigênio fosse menos abundante, a.respiração seria mais difícil e teríamos uma quantidade reduzida de ozônio (O) na atmosfera superior que serve de escudo à superfície da Terra dos raios ultravioleta que são mortais.

O dióxido de carbono também é um gás reativo que forma parte essencial de nossa atmosfera. Ele é necessário às plantas, serve para efetivamente captar a radiação do Sol e misturá-la com a água para formar um ácido que dissolve as rochas acrescentando ao oceano uma substância importante chamada bicarbonato. Sem um contínuo suprimento de carbono da atmosfera, a vida seria impossível.

Importante como é o dióxido de carbono à atual vida na Terra, ele compreende apenas a insignificância 0,03% de nossa atmosfera! Contudo, essa pequena quantidade parece ser ótima. Se tivéssemos menos dióxido de carbono, a massa total das plantas terrestres e marinhas diminui­ria, havendo menos alimento para os animais, o oceano conteria menos bi­carbonato, tornando se mais ácido, e o clima se tornaria mais frio por causa da transparência aumentada da atmosfera ao calor. Embora um aumento de dióxido de carbono na atmosfera causasse aumento de flora (uma circunstância benéfica para o lavrador), haveria alguns efeitos colaterais ruins. Se o dióxido de carbono aumentasse cinco vezes a sua porcentagem (o nível ótimo para a produtividade orgânica), provocaria um aumento da temperatura da superfície da Terra em algumas dezenas de graus Celsius! Um grande aumento de dióxido de carbono também aceleraria tanto o desgaste dos continentes que um excesso de bicarbonato nos oceanos levaria a uma condição alcalina desfavorável vida.

A densidade ou pressão total de nossa atmosfera parece ser a ideal. A densidade é muito importante pois age como um cobertor térmico protegendo a Terra da frieza do espaço. Se a Terra tivesse um diâmetro maior, com uma atmosfera mais densa, o efeito de cobertor térmico seria acentuado, produzindo um clima muito mais quente. Se a Terra tivesse um diâmetro menor, com uma atmosfera menos densa, haveria um clima mais frio. Como já dissemos antes, a Terra tem a temperatura correta, provando que a atmosfera tem a densidade própria e que a Terra tem o tamanho adequado!

A atmosfera também serve para 1 filtrar a luz ultravioleta e os raios cós­micos. Ambos são danosos para a vi­da e seriam muito mais comuns na superfície da Terra se a atmosfera fosse menos densa. Ela também queima meteoritos: A comunicação através das ondas longas do rádio só é possível porque a atmosfera tem a densidade correta para refletir algumas freqüências de rádio. Além disso, ela reflete o ruído estelar indesejável que poderia interferir com o rádio.

Essa análise indica que a nossa atmosfera tem a composição e a densidade corretas. Como poderia ter si­do formada se não fosse pelo planejamento e realização divinas?

O Mundo Oceânico

A água é um composto extremamente raro no espaço. Uma reserva permanente de água líquida, uma ocorrência muito improvável no espaço, só existe na Terra, até onde sabemos. Nosso planeta possui um suprimento abundante calculado em cerca de 1392 milhões de quilômetros cúbicos de água líquida.

A água em forma líquida possui propriedades físicas e químicas muito exclusivas que a tornam ideal como componente principal da vida e a solução do mundo oceânico. O solvente característico da água, por exemplo, toma possível que todos os nutrientes essenciais necessários à vida sejam dissolvidos e assimilados. O fato de a água ser transparente à luz visível possibilita às algas marinhas a realização da fotossíntese abaixo da superfície oceânica e permite que os animais do mar vejam através da água. A água é uma das poucas substâncias que se expande quando congela, evitando que nossos lagos e oceanos congelem de baixo para cima.

Uma das mais notáveis propriedades da água é a sua capacidade elevada de captar e manter o calor. O oceano é menos refletivo do que a Terra à radiação solar entrante e, por isso, absorve mais energia solar do que áreas idênticas da Terra. Também é necessário muito mais calor para elevar a temperatura de uma unidade de água do mar em um grau do que seria necessário para uma massa idêntica dos continentes. Considerando que a temperatura média do oceano é de cerca de 7,2o Celsius, o oceano esfria as porções de terra equatorial mais quentes do nosso planeta e aquece as regiões polares mais frias. Além disso, as correntes oceânicas provocadas pela rotação da Terra servem para fazer circular a água do mar e evita que os mares equatoriais se tornem quentes demais e os mares polares se tornem frios até o congelamento total.

Além da água, o mundo oceânico também serve como um reservatório para determinados produtos químicos muito importantes. Grande parte do dióxido de carbono do nosso planeta é dissolvido na água do mar, estando em equilíbrio com a atmosfera. O recente acréscimo de grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera através da queima de combustível fóssil não elevou significativamente a porção desse gás na atmosfera. Grande parte do dióxido de carbono derivado da combustão foi absorvido pelo oceano.

Desses nossos comentários fica evidente que a presença do oceano em nosso planeta é uma evidência do planejamento e da providência de Deus. Não sabemos de nenhum outro planeta que tenha um suprimento permanente de água líquida. As propriedades químicas e físicas de água líquida são necessárias à sobrevivência, O mundo oceânico regula a temperatura da Terra e serve como um reservatório de muitos e importantes produtos químicos.

A Crosta Terrestre

Os continentes que cobrem 29% da superfície de nosso planeta têm uma elevação média de cerca de 836m acima do nível do mar. o mundo oceânico que cobre 71% da superfície da Terra tem uma profundidade média de cerca de 3.812m! Por que te­mos continentes assim tão elevados junto com bacias oceânicas tão pro­fundas? Seria de se esperar, usando simples estimativas das probabilidades, que a Terra tivesse uma elevação mais ou menos uniforme.

Se fôssemos raspá-los e jogá-los nos lugares mais profundos dos oceanos para fazer uma Terra de elevação igual, teríamos uma Terra de aproximadamente 2.440m de água! Nenhuma área da Terra ficaria exposta e a vida terrestre não existiria. Não haveria mares costeiros rasos com regiões ecológicas nas quais as criaturas da vida marinha pudessem proliferar. O oceano com uma Terra de elevação uniforme seria quase desprovido de vida.

Temos dois motivos principais por que os continentes permanecem elevados acima do fundo do mar. Primei­ro, os continentes são feitos de rochas que, como um todo, são menos densas do que as rochas do fundo do oceano. Segundo, a crosta continental é geralmente mais de duas vezes mais grossa do que a crosta oceânica. A diferença em densidade e espessura entre as crostas continental e oceânica é exatamente aquela que é necessária para manter o atual “bordo livre” dos continentes acima do fundo oceânico! Para o evolucionista isso é um acidente interessante. Mas para o criacionista esses fatos indicam o plano de Deus.

O estudo de meteoritos tem revela­do que os elementos ferro e oxigênio São mais ou menos iguais na quantidade. Até onde sabemos acerca da densidade e da estrutura da Terra, os geólogos dizem que o ferro é o ele­mento mais comum na massa terrestre, sendo um pouquinho mais abundante do que o oxigênio. Contudo, quando se considera a crosta terrestre, os geólogos calculam que o oxigênio é cerca de oito vezes mais abundante do que o ferro! Além disso, a crosta terrestre tem quantidades in­comumente grandes de silício, magnésio e alumínio.

Se tivéssemos quantidades maiores de ferro e magnésio na crosta, o oxigênio da atmosfera rica em oxigênio se tornaria impossível. Nossa atual crosta, diferente de outros planetas e meteoritos, já é altamente oxidada e portanto permite uma atmosfera oxidante. Assim, a composição da crosta prova a sabedoria divina.

Conclusão

Duas diferentes conclusões podem ser tiradas dos dados que acabamos de apresentar. Eles indicam que urna Mente onisciente planejou e idealizou nosso espantoso planeta, ou que ele se originou de um acidente fortuito sem nenhum plano, ou desígnio. Não há meio termo! E preciso decidir: Deus ou o acaso!

A pessoa que é evolucionista consistente vai atribuir as muitas maravilhas de nosso planeta (a temperatura da superfície da Terra, sua inclinação e rotação, a atmosfera, o oceano e a crosta) ao acaso desorientado. Tal conclusão, embora não seja impossível, exige muita fé em acontecimentos extremamente improváveis. É co­mo se imaginássemos que a Mona Lisa surgiu de pingos de tinta jogados sobre a tela.

O criacionista, de outro lado, reconhece que a única dedução racional a que se pode chegar a partir desses dados é que as maravilhas da Terra devem a sua origem à inteligência e à obra das mãos de Deus. Foi o salmista que disse: "Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca. Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou." (Salmo 95:4-6).

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