quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A História Da Nossa Salvação

“No princípio criou Deus os Céus e a terra” e o homem para habitá-la.
Saído das mãos de Deus, o homem era inocente, justo, santo; não tinha nenhum pecado e nem desejo de pecar. Mas era livre para escolher servir a Deus ou não. A prova era o fruto de uma árvore. Se comesse seria condenado, se passasse pela prova teria a vida eterna. O homem não venceu a prova e por sua desobediência somos mortais e estamos sob condenação. Se Adão nunca pecasse, também nunca morreria, pois a advertência de Deus era que no dia em que pecasse morreria (Gênesis 2:17 ).
Paulo, um grande escritor do Novo Testamento, diz em sua carta aos Romanos que... “por, um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, POR ISSO QUE TODOS PECARAM” (Romanos 5:12). O que isso quer dizer? Quer dizer que quando Adão, nosso representante, caiu, todos nós caímos.  “Porque em Adão todos morrem” (I Coríntios 15:22 ), isto é, quando Adão caiu, foi como se cada homem tivesse caído no pecado com ele. A condenação de Adão foi a condenação da humanidade.
A SITUAÇÃO DO HOMEM
Hoje, após a queda de Adão, podemos dizer como o salmista no Salmo 51:5 “Eis que em iniqüidade fui formado e em pecado me concebeu minha mãe”. Devido a culpa herdada de Adão nascemos com uma natureza propensa para o mal. “Pode acaso o etíope mudar sua cor, ou o leopardo suas manchas?”  (Gerencias 13: 33). Impossível. Esta é a nossa situação.

A SOLUÇÃO DE DEUS PARA O HOMEM
Na pessoa de Seu Filho, Deus fez uma visita a este planeta. Cristo se tornou o novo cabeça  da humanidade, o novo representante e substituto por todo o homem. Viveu uma vida santa, obedecendo a lei perfeitamente. Quando Cristo, nosso novo representante cumpriu a lei, foi justamente como se todo homem houvesse cumprido alei. Em Gálatas 4:4 e 5, lemos: “Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei...” “para que  a justiça da lei se cumprisse em nós” (Romanos 8:4). Cristo, nascido sob a obrigação de obedecer perfeitamente as exigências da lei no lugar do homem.
Nos evangelhos de Mateus 5:17, e João 15:10, lemos que Cristo Cumpriu a Lei. Pecado é transgressão da Lei (I João 3:4), e como ele nunca pecou, evidentemente, nunca transgrediu a lei, antes a engrandeceu! (Mateus 5:21, 22-27, 28).

Embora nascido como era, Adão antes da queda, sem propensão para o mal, “em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 2:18). Foi com muito esforço, dedicação, oração, jejum, vigília, e humilhação que Cristo venceu toda a tentação e nenhum pensamento ou sentimento seu foi pecaminoso.
Jesus Cristo, o Homem de Nazaré, viveu trinta e três anos, de vida perfeita. Cumpriu a Lei nos seus mais profundos reclamos, e resolveu dar, de graça, sua vida a nós, que estávamos mortos em ofensas e pecados. Disse Ele, “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10 ; 1:4 e 6:33).
“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes, que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.” (I João 5:11-13). Nesta citação bíblica está afirmado que aqueles que ainda não sabem e consequentemente,não crêem que é deles a vida que Cristo lhes deu, também ganharam lá na cruz; mas, por não saberem ou acreditarem, não a aceitam. Aceitar é crer, acreditar é confiar.

A VIDA DE CRISTO
Como leitor, você sabe o que significa ter a vida de Cristo?
Entender este mistério é compreender o plano da redenção da raça humana. Quando erguemos nossas limitadas mentes para contemplar o Evangelho, voltamos a atenção para o maior mistério do Universo.
Este mistério se divide em duas fases distintas: a Vida e a Morte de Jesus Cristo.
Em Romanos 5:10 , Paulo nos explica isso dizendo: “Porque se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”.
Um homem nasceu em Belém, cresceu em Nazaré e andou pela Palestina fazendo o bem, pregou à pecadores, curou enfermos.... Obedecendo ao Seu Pai, e foi obediente até a morte de cruz. Devemos contemplar esta tão linda história e aprender que esta é a história de todo aquele que O aceita pela fé.
Para confirmar tal pensamento, Paulo nos esclarece dizendo: “...Cristo é a nossa vida...”! (Colossenses 3:4).
Que vida temos?
A vida de Cristo. Esta vida não vemos, quando olhamos para a nossa experiência (vida), e sim quando olhamos para a Palestina onde Ele viveu.
E onde ela se encontra?
“...E a nossa vida está escondida juntamente com Cristo, em Deus”. (Colossenses 3:3).
E por que essa vida não é colocada dentro de nós?
Imagine que um sábio pai resolvesse dar uma fortuna a seu filhinho. Certamente não a poria em suas mãos, mas numa conta bancária, onde o ladrão não rouba. Da mesma forma, uma vida santa como a de Cristo não é posta em nossa pessoa; porque como a criança não saberia administrar uma fortuna, não saberíamos manter essa vida perfeita. Além disso, se fôssemos perfeitos em nós mesmos, o mundo olharia para nós, e Cristo não seria o centro das atenções.
Cristo levou nossos pecados e eles ainda aparecem em nossa pessoa. Sua vida é nossa, embora ela esteja na pessoa de Jesus. As Escrituras dizem em I João 5:11 ,  “...Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho”. No céu está o nosso “depósito”, com Cristo. Assim é o pecador declarado justo. O Senhor imputa (coloca a crédito) ao crente a justiça de cristo, e perante o Universo o pronuncia justo. Transfere, seus pecados para Jesus, o representante, substituto e penhor do pecador.
Sobre Cristo coloca ele, a iniqüidade de toda a alma que nele crê: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. (II Coríntios 5:21 ). Por isso Paulo apresentava “todo o homem perfeito em Cristo”, “E estais perfeitos n’Ele. (Colossenses 1:28; 2:10).

A CRUZ DE CRISTO 
Em troca da vida que deu ao mundo (Romanos 5:6-9), Cristo morreu, pagando o pecado de todos os descendentes de Adão, mesmo dos que jamais reconhecerão este ato já consumado. (I João 2:20 ).
Olhe a Cruz! Contemple o imaculado Filho de Deus pendurado na cruz, a carne dilacerada pelos açoites, aquelas mãos que tantas vezes foram estendidas para abençoar, agora pregada ao lenho; aqueles pés tão incansáveis em serviço de amor, cravados no madeiro; a régia cabeça ferida pelos espinhos; aqueles lábios trêmulos entreabertos para deixar escapar um grito de dor. E tudo quanto sofreu – as gotas de sangue a lhe escorrer da fronte, das mãos e dos pés, a agonia que lhe atormentou o corpo, a inenarrável angustia que lhe encheu a alma ao ocultar-se dele a face do Pai – tudo fala a cada filho da família humana, declarando: É por ti que o filho de Deus consente em carregar este fardo de culpa; por ti ele destrói o domínio da morte, e abre a portas do paraíso. Aquele que impôs calma à tempestade e caminhou sobre as águas, que fez tremerem os demônios e fugir as doenças que abriu os olhos dos cegos e chamou os mortos à vida – ofereceu-se a si mesmo na cruz em sacrifício, e tudo isso por amor de ti. Ele, o que leva sobre si os pecados, sobre a ira da justiça divina, e torna-se mesmo o pecado por amor de ti.
A serpente é um símbolo do pecado, e “o salário do pecado é a morte”. Na cruz, como gigantesca montanha, a carga de horror dos pecados do mundo inteiro se amontoaram sobre a alma divina do Redentor. Neste momento, carregando o pecado do mundo, ele não poderia ser representado como uma inocente ovelha, mas como aquela serpente levantada no deserto. (Ver Números 21:4-9).
A medida que as trevas e o terror de uma eterna separação de Deus se acumulavam em seu credor, Cristo sofria uma angústia tão grande que quase não sentia sua dor física.
O terrível sentimento de ficar separado de Deus arrancou de Seus lábios o horrendo grito: “Deus meu, Deus meu por que me desamparaste?” A contestação a este clamor se encontra em Romanos 3:10, 11 – porque “não há nenhum justo, nem um sequer; não há quem entenda, não há quem busque a Deus”. Porém, nós podemos clamar: “Deus meu, Deus meu, por que me tens aceitado?” E o Evangelho responde: “Porque há UM justo; sim UM só”.

CRISTO, NOSSA PERFEIÇÃO DIANTE DE DEUS
“Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos, se tornarão justos”. (Romanos 5:19)
A lei requer justiça – vida justa e caráter perfeito, e isto o homem não tem para dar. Mas Cristo, vindo à terra, viveu vida santa e desenvolveu caráter perfeito. Estes,oferece, ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens.
As justas demandas da lei não podiam ser encaradas unicamente pelo santo viver de nosso Substituto. Nós havíamos pecado e a justiça demandava que se executasse a pena de morte. Novamente aqui, tomou o nosso lugar para dar à lei uma completa satisfação em nosso favor. Porque “...sem derramamento de sangue não há remissão (perdão)...” (Hebreus 9:22 ).
A morte de Cristo nos livra da culpa e isto é suficiente para não sermos condenados. Ao mesmo tempo, Deus credita as obras dos trinta e três anos de Cristo ao nosso crédito. Deus nos vê como se fôssemos perfeitos. Paulo diz, “e estais perfeitos n'Ele”. (Colossenses 2:10 ). Não em nós, mas em Cristo.

FÉ É CERTEZA
Ao ler esta matéria, o Espírito Santo de Deus, que acompanha a mensagem, trará ao leitor a convicção de que só em Cristo há justiça aceitável.
Prezado Leitor, você pode  perguntar agora:
Como me beneficiarei desta mensagem?
A resposta é: pela FÉ!
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16 ).
Você crê nisto, amigo? Pode aceitar que a sua salvação está baseada na vida, morte e ressurreição do Filho de Deus, sem que você possa sentir ou presenciar?
Fé não é sentimento, “fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. (Hebreus 11:1).

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