Ninguém pode negar a influência político-religiosa do
papa entre as nações, mas, biblicamente, este cargo não existe. A
teoria de que Pedro foi o primeiro papa não resiste à análise bíblica. A
tradição católica romana diz que Pedro foi papa em Roma durante 25
anos.
O catolicismo afirma que: “O papa, a
quem chamamos também de Sumo Pontífice ou romano Pontífice, é o sucessor
de São Pedro na Sede de Roma, o vigário de Jesus Cristo na terra, e o
chefe visível da Igreja.” [1]
E mais: “Um
cristão assim, cuja vida é conduzida pelo Espírito, não porá nunca em
questão a obediência de vida às diretivas da Igreja ou do sucessor de
Pedro, o Cristo visível na terra.” [2]
Nota: as seguintes expressões sobre o papa contrariam a Bíblia:
1. Sumo Pontífice: Jesus é o Sumo Pastor (1Pe 5.4).
2. Jesus é a Ponte ou Caminho entre nós e Deus (Jo 14.6; 1Tm 2.5).
3. O Vigário de Jesus é o Espírito Santo, e não o papa (Jo 14.16-18).
4. O chefe invisível da Igreja é Jesus. Um Cristo visível só pode ser um falso cristo (Mt 24.23,24; Ef 1.20-22).
Prerrogativas Papais
Falando das prerrogativas do papa, o ensino católico é o seguinte:
“Pode
errar o papa ao ensinar a Igreja? O papa não pode errar, quer dizer, é
infalível nas definições que dizem respeito à fé e aos costumes.” [3]
Nota: Todo homem é falível (Rm 3.3,4; Mt 23.9-11). O único infalível é Jesus, cujas palavras não passarão (Mt 24.35).
Suposto Apoio Bíblico
Para fazer estas bombásticas declarações, o papa se vale da pessoa de Pedro. Cita a confissão de Pedro em Mateus 16.16-19: “E
Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E
Jesus, respondendo, disse-lhe: bem-aventurado é tu, Simão Barjonas,
porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos
céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão
contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que
ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra
será desligado nos céus.”
Dessa passagem, a
Igreja Católica Romana derivou o seguinte raciocínio: Pedro é a rocha
sobre a qual a Igreja Católica está edificada.
A
ele (Pedro) foi dado o poder das chaves e, portanto, só ele pode abrir a
porta do reino dos céus. Só ele pode ligar e desligar. Pedro tornou-se o
primeiro bispo de Roma e, com isto, distinguiu aquela cidade como o
centro do governo eclesiástico e espiritual que deve reger todas as
igrejas em toda parte. Finalmente, por sucessão ininterrupta, toda a
autoridade dada a Pedro foi conferida, até nossos dias, à extensa
linhagem de bispos e papas, todos vigários de Cristo sobre a terra.[4]
Exegese de Mateus 16.16-19: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra...”