sexta-feira, 1 de julho de 2011

Algumas evidências históricas da existência de Jesus.


A ARQUEOLOGIA (apenas alguns exemplos): O pátio onde JESUS foi julgado por Pilatos, chamado o Pavimento (João 19:13), foi descoberto apenas recentemente, pois, o local ficou soterrado quando da reconstrução de Jerusalém na época do Imperador Adriano. O poço (tanque) de Betesda (João 5:2) localiza-se na zona nordeste da cidade velha (em Jerusalém), foi descoberto em 1888.
CORNÉLIO TÁCITO (nascido em 52-24 a.C.): Historiador romano, governador da Ásia (112 A.D.). Ao escrever sobre o governo de Nero, afirmou que “Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a judéia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma” (Anais XV.44).
LUCIANO DE SAMOSATA: Escritor satírico do Séc. II. Se referiu aos cristãos relacionando-os às sinagogas da Palestina e ao referir-se a Cristo, afirmou: “...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo...Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou” (O Peregrino Passageiro). Samosata também menciona os cristãos em sua obra “Alexandre, o Falso Profeta”, seções 25 e 29.
SUETÔNIO (120 A.D.): Historiador judeu, oficial da corte do Imperador Adriano. Afirmou: “Como os judeus, por instigação de Chrestus (uma outra forma de escrever Christus), estivessem constantemente provocando distúrbios, ele os expulsou de Roma” (Vida de Cláudio, 25.4). E também que “Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica” (Vida dos Césares, 26.2).
PLÍNIO SEGUNDO, PLÍNIO O JOVEM: Foi governador da Bitínia (Ásia Menor, 112 A.D.) e escreveu ao imperador Trajano no intuito de obter orientações de como tratar os cristãos. Ele disse, sobre os cristãos, que “os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer”.  Mais a frente, ele menciona os cristãos que estavam sendo julgados: “Eles afirmavam, no entanto, que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quanto fossem instados a fazê-lo” (Epístolas X.96).
TALO, O HISTORIADOR SAMARITANO: É um dos primeiros não judeus a mencionar Cristo (52 A.D.), mas seus escritos se perderam, sendo que temos apenas citações dele oriundas de outros escritores, como Júlio Africano (220 A.D.), cristão: “Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol – o que me parece ilógico”. Para esta afirmação e a seguinte, abaixo, vejam Mateus 27:45; Marcos 15:33; Lucas 3:1; 23:44.
 FLÊGÃO, UM HISTORIADOR DO PRIMEIRO SÉCULO: Suas “Crônicas” também se perderam, mas um trecho desta obra, também mencionado por Júlio Africano, afirma que “durante o tempo de Tibério César, ocorreu um eclipse do sol durante a lua cheia” (7/IIB, seção 256, fl6, p. 1165).
OS TALMUDES JUDEUS: “...e penduraram-no na véspera da Páscoa”. Os títulos “Ben Pandera” (o Ben Pantere) e Jeshu Ben Pandera” dados a Jesus podem ser um jogo de palavras com a expressão grega “panthenos”, ou seja, “nascido de uma virgem”, chamando-O, então, de “filho de uma virgem”. Há comentários na Baraila sobre Jesus como sendo Yeshu (de Nazaré) e que já havia uma ameaça que Ele poderia ser apedrejado por ter praticado magia e desviado Israel (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a).
A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA: A Edição de 1974 desta enciclopédia renomada, utilizou 20.000 palavras em sua descrição de Jesus, oriundas de inúmeros relatos não bíblicos sobre Ele, muito mais do que o número de palavras empregadas para outros personagens históricos de outras religiões. Uma das declarações da enciclopédia foi que “esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus...”
FLÁVIO JOSEFO (nascido em 37 A.D.): Conhecido historiador judeu. Em Antiguidades (18.3.3), ele afirmou: “Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabe-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relataram que ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que ele estava vivo (...) talvez ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatavam maravilhas” (versão árabe, a mais confiável).

Cláudio dos Anjos

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