terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nada Também de Purgatório


Pedro diz que os falsos mestres iriam até mesmo negar o Senhor que os resgatou. Isso nos leva a outra doutrina de Roma que evoluiu, a doutrina do "purgatório". No cristianismo, acreditamos que Jesus expiou os nossos pecados e nos purificou de toda injustiça (Hebreus 1:3; 1 João 1:9). Não obstante, Roma nega que o Senhor resgatou os homens e ensina que eles precisam fazer a expiação dos seus próprios pecados no fogo do purgatório. No catecismo da Igreja Católica n° 1472, lemos:

"Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, conseqüentemente, nos toma incapazes da vida eterna; esta privação se chama 'pena eterna' do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado 'purgatório'. Esta purificação liberta da chamada 'pena temporal' do pecado. Essas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas, antes, como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal modo que não haja mais nenhuma pena." [Catecismo da Igreja Católica n° 1472].

O catolicismo realmente ensina que um homem ou uma mulher deva encomendar uma missa para ser rezada por um familiar, por meros US$ 25. É claro, não há nenhuma garantia de que "as graças da Missa que você comprou" irão para a pessoa escolhida. Isso faz cada membro voltar repetidamente para comprar mais e mais missas pelos mortos. Isso é uma extorsão financeira, um embuste grosseiro. Deus nos advertiu, por meio dos escritos de Pedro, como Roma usaria os homens:

"E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." [2 Pedro 2:3].

Os pobres católicos romanos, que gastam seu precioso dinheiro para encomendar Missas em favor de seus familiares queridos que já morreram, estão sendo tratados como "mercadoria".

Se eles estivessem atentos aos ensinos de seu primeiro "papa", saberiam que não somos comprados com coisas corruptíveis:

"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado." [1 Pedro 1:18-19].

Você observou que, além de a epístola de Pedro denunciar a encomenda de missas para os mortos como uma farsa, ela também trouxe à tona a questão da tradição dos "pais"? É isso mesmo, Pedro chama as tradições de "vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais". Pedro está descrevendo o catolicismo romano! Não é maravilhoso e surpreendente? Deus sabia de antemão que o catolicismo viria a estar fundado nas vãs conversas recebidas por tradição dos pais e usou Pedro para expor isso! A que Deus extraordinário nós servimos! E esse não é o único exemplo! É incrível como Deus usou Pedro para expor todas as mentiras de Roma. Continuemos:

Roma ensina que o batismo lava o pecado. O Catecismo da Igreja Católica n° 1265, ao dizer que "o batismo não somente purifica de todos os pecados..." contraria Pedro, o seu "primeiro papa":

"Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo." [1 Pedro 3:21].

O catolicismo é conhecido pelas suas falsificações. Por sete séculos, "os gregos chamaram Roma de a casa das falsificações" [Vicars of Christ, DeRosa, 59]. A Doação de Constantino, os Decretos de Isidoro e o Credo dos Apóstolos foram, todos, falsificações e algumas das maiores obras católicas foram baseadas em falsificações, incluindo o Código de Direito Canônico, de Graciano, e a Suma Teológica, de São Tomás de Aquino.

Freqüentemente, os "santos" de Roma são expostos como os deuses das religiões antigas. "São" Cristóvão é um bom exemplo. Durante anos, Roma ensinou as pessoas a rezarem para "São" Cristóvão para fazerem uma viagem segura. Eventualmente, Roma admitiu que não existiu esse santo, e que era só uma fábula baseada no deus pagão Baco. Analogamente, o rosário foi fundamentado em uma fábula, contudo Roma continua a enganar as pessoas e permite que elas cultuem a "Deus" dando ouvido a fábulas. Mas o "primeiro papa" de Roma, Pedro, disse:

"Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade." [2 Pedro 1:16].

Em 1 Pedro 4:15, lemos:

"Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios." [1 Pedro 4:15].

Já sabemos a partir da história que inúmeros papas, cardeais, bispos, padres e monges foram assassinos, ladrões e malfeitores, mais do que os pagãos. A última linha nessa Escritura é a que eu acho mais interessante. A frase, "que se entremete em negócios alheios", sem dúvida, descreve de forma acurada o confessionário católico-romano. Um padre gasta o seu tempo intrometendo-se em assuntos das outras pessoas, ouvindo cada detalhe sujo e os pecados que cada homem, mulher ou criança comete. Apenas imagine o trabalho de cada padre em ouvir os pecados de sua congregação, e então executar o julgamento desses pecados conforme ele achar que seja uma penitência "justa". O padre católico ouvirá os pecados de uma mulher casada, pecados sobre os quais o próprio marido dela talvez não tenha menor idéia. Uma criança pode expressar que teve pensamentos ruins sobre sua sexualidade. Alguém pode imaginar por que há tanta pedofilia entre os padres? É fácil se aproveitar dos fracos quando isso pode ser feito secretamente no confessionário. Mas, louvado seja Deus! Essa prática horrorosa e degradante é condenada nas epístolas de Pedro.

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