sábado, 2 de janeiro de 2010

Fantástico Mostra o Museu das Almas do Purgatório, em Roma, Igreja Romana admite a Comunicação com os Mortos !


O Museu das Almas do Purgatório foi criado pela Igreja no começo do século passado pelo padre Victory Juet, que pertencia à Ordem do Sagrado Coração de Jesus, fundada em 1854 pelo padre Chevalier, com a finalidade de proferir missa e orações em sufrágio das almas em sofrimento.

Em 15 de novembro de 1897, quando se havia adornado o altar para uma festa, em comemoração às conquistas para construção do grande santuário, que é hoje a igreja, aconteceu um incêndio misterioso. Victory Juet e os fiéis deduziram que seriam almas do purgatório pedindo preces para aliviar seus sofrimentos no Além, uma vez que a igreja estava sendo construída para isso, além de uma demonstração real de que a Igreja seria necessária. A partir daí, o padre, impressionado, comunicou ao papa e às autoridades eclesiásticas, empreendeu muitas viagens pelos países europeus, buscando testemunhos, provas e sempre investigando para inserir outras comunicações semelhantes.Depois de algum tempo e de uma grande quantidade de material selecionado ele fundou o primeiro Museu Cristão de Além Túmulo, com autorização do papa, para legitimar todas as peças que de acordo com suas crenças registram aparições de comunicação espírita entre padres e freiras. “Hoje o museu tem a quantidade de peças resumidas, mas é o registro dessas aparições durante muitos anos em diversas igrejas e diversas partes do mundo”, destaca Clóvis.
Segundo ele, a igreja admite, através do museu, a comunicação entre os vivos e os mortos. “Ali está uma testemunha autêntica da imortalidade, da comunicabilidade com os espíritos, muito embora 90% ou mais dos padres desconheçam este museu, pois foi instituído por uma Ordem e somente os padres que estão ligados a ela, o Sagrado Coração de Jesus, sabe da sua existência. Mas se o papa Pio X autorizou sua criação e se o fenômeno aconteceu ali é porque desde aquela época a Igreja admite a comunicação com os mortos. Não explicitamente para o público, mas entre as autoridades eclesiásticas, acreditamos que isso é um fato de algum tempo. Portanto, mais de 100 anos que estas peças registram silenciosamente fatos incontestáveis (para eles católicos) de que os espíritos se comunicam dentro do seio da Igreja Católica”, analisa.

O TEOR DAS MENSAGENS

De acordo com o parapsicólogo, algumas das comunicações destes padres eram o mal uso, por exemplo, das ofertas da missa e depois com a consciência culpada vinham dizer onde estava este dinheiro guardado. Outras foram de freiras que vinham dizer às irmãs que a vida continuava depois da morte. Também uma grande parte de casos de espíritos em sofrimento que voltavam pedindo para celebrar missa para alívio das dores e das perturbações da alma.
Como a Igreja Católica tem a leitura do Além em três níveis de realidades, explica Clóvis: os bons vão para o Céu; os maus vão para o Inferno e os que não são totalmente nem bons nem totalmente maus ficam temporariamente no Purgatório, como a maioria das comunicações vieram solicitando preces, a Igreja atribuiu este nome de Museu das Almas do Purgatório, após a morte do padre Victory Juet, porque o nome original era Museu Cristão de Além Túmulo.

PAPA LEGITIMA DIÁLOGO ENTRE MORTOS E VIVOS

Clóvis Nunes afirma que muitos testemunhos, por parte das autoridades eclesiásticas, admitem a possibilidade de comunicação dos espíritos. O depoimento mais marcante é do próprio Papa João Paulo II, que disse uma frase muito expressiva proferida Dia de Finados, 2 de novembro de 1983, num dos seus pronunciamentos públicos em Roma, na Praça de São Pedro: “O diálogo com os mortos não deve ser interrompido porque, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo”.

Notem que, ao final do programa, a Repórter Ilze Scamparini faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti. Vejamos agora a entrevista dele, publicada no Jornal Ansa, onde Concetti sustenta que, para a Igreja Católica, os contatos com o “mais além” são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos mortos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé:

Concetti - Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.

P – Segundo a doutrina católica, como se produzem os contatos?

Concetti -
As mensagens podem chegar-nos não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.»

P – Todos podem ter essas percepções?

Concetti - Aqueles que captam mais frequentemente esses fenômenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas, podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.

P – Para interpretar esses fenômenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?

Concetti - Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contatos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o “Mais Além” praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos.

P – Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados?

Concetti - É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a idéia do seu desaparecimento, ter um contato com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.

P – Que atitudes convém evitar durante contatos mediúnicos?

Concetti - Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um número da loteria. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do “Mais Além” e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes do mais não se pode abordar o fenômeno da mediunidade sem a força da fé.

Como podemos notar na entrevista acima, o catolicismo está andando de mãos dadas com o espiritismo.

O QUE A BÍBLIA SAGRADA TÊM A NOS DIZER:

Quanto a “imortalidade da alma”? Note o que diz Eclesiastes 9:5 e 6:

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”


Salomão, inspirado por Deus, deixa claro que os mortos não sabem de nada, não vêem nada, não sentem nada. Não têm mais parte em nada do que se faz neste mundo. Segundo o texto, é impossível que uma pessoa que tenha morrido interaja de alguma maneira com os vivos. No Salmo 146:4, é dito que quando a pessoa morre, naquele momento “perecem todos os seus desígnios”.
Eclesiastes 12: 7 - “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”

Segundo a Bíblia, espírito é o ruach, ou simplesmente fôlego. No ato da criação do ser humano, Deus promoveu a união de dois elementos para formar um terceiro: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”

Pó da terra (carbono, enxofre, hidrogênio, oxigênio, ferro…) + fôlego de vida (energia vital, respiração, fôlego…) = alma vivente (nephesh, ser humano).

Note que o texto diz que Adão se tornou alma vivente e não que teria recebido uma alma. Na morte, segundo a Bíblia, o processo é inverso: o pó volta ao pó, o fôlego (espírito), que não se trata, portanto, de uma entidade consciente, volta a Deus e a alma (pessoa) deixa de existir (até a ressurreição).

Hebreus 9:27 - “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” O Homem nasce, cresce e morre apenas uma vez.

Conclusão: A idéia de imortalidade da alma teve início na criação, quando Satanás disse a Eva que ela não morreria se comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Essa idéia, segundo a Bíblia, surgiu na mente de Satanás, idéia essa totalmente contrária ao que Deus revelou. Depois, outras culturas trataram de dar formas e contornos diferenciados à mesma idéia, como ocorreu no caso do dualismo grego, que ensinava ser o corpo uma espécie de mero “envoltório” da alma (que para eles se tratava de uma entidade imaterial).

A vantagem do inimigo com essa ideologia é que, crendo assim, o ser humano passa a não depender mais daquele que é “o caminho, a verdade e a vida”, Jesus Cristo. (Aliás, para o espiritismo, Jesus não é Deus, mas um “espírito evoluído” à semelhança de quem podemos nos tornar. O anjo caído queria ser como Deus. Não conseguiu e agora tenta rebaixar o Deus Filho à posição de simples “espírito”.)

A mudança do memorial da Criação, o dia de adoração, do sábado para o domingo; a adoção da crença na imortalidade incondicional da alma; a doutrina antibíblica do inferno; do purgatório e a intercessão de seres humanos (o único Intercessor entre Deus e a humanidade, segundo a Bíblia, é Jesus) são apenas alguns exemplos ilustrativos do quanto a mensagem cristã original foi adulterada pelo catolicismo. Muitos outros exemplos poderiam ser dados, mas creio que estes bastam para o propósito deste estudo.

Na onda dos apócrifos

Atualmente também há uma onda de pesquisa nos chamados livros apócrifos. O problema é que, ao contrário da uniformidade e coerência observadas nos 66 livros canônicos, os apócrifos apresentam diversas discrepâncias em relação aos livros bíblicos.

Por exemplo, o livro Sabedoria, que consta no cânon católico, faz referência ao purgatório, algo totalmente inexistente nas Escrituras e em desacordo com seus preceitos em relação ao estado do ser humano na morte (cf. Sal. 6:5; Ecles. 9: 5 a 10).

No livro apócrifo de 2º Macabeus, capítulo 12, versos 42 a 46, há uma referência à oração pelos mortos, que pode ser contrastada com o canônico Isaías, capítulo 38, versos 18 e 19. Anjos bons aparecem mentindo em Tobias, capítulo 5, versos 10 a 14, livro que também diz que órgãos de peixes podem espantar demônios! (Tob. 6:5-8.)

Os apócrifos foram incorporados à tradução da Bíblia para o latim (a Vulgata Latina) e decretados canônicos pelo Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546. Têm seu valor histórico, mas não podem ser considerados canônicos (e os que pensam diferente deveriam ler as desculpas apresentadas pelo autor de 2º Macabeus, no capítulo 15, verso 37; algo muito estranho para um autor que se considera inspirado dizer).

UM ALERTA DE DEUS

“Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).

Os imperadores romanos convocaram e presidiram os oito primeiros concílios, chamados “Concílios do Oriente”, e os homens, fora do alcance do poder de Deus e de seu Espírito, contrariando todos os princípios evangélicos, em seu desvario, sem a oposição dos crentes fiéis e com o apoio do Estado, introduziram ou oficializaram “doutrinas que são preceitos de homens”, como em sua Onisciência antevira Jesus, quando afirmou:

“Hipócritas! bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de Mim” (Mt 15.7,8).


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