O espiritismo é, sem dúvida, uma das heresias que mais cresce no mundo hoje. O ser humano sente a necessidade de sair em busca de Deus, no entanto essa busca nem sempre leva ao caminho da vida (Pv.14.12). Muitas vezes o que leva ao homem a procurar o espiritismo é a saudade que ele tem de seus parentes falecidos (esposas, esposos, filhos, primos, tia, avó, e etc.). Isto acontece porque o espiritismo alimenta o ensino da comunicação com os mortos.
Alheio a Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada) e divorciado da comunidade cristã, o espiritismo tem se escondido por trás de uma couraça filosófica e com um linguajar de "cristão". Contudo, negam os fundamentos da fé cristã e no seu acervo de ensinos se comprova que é uma religião.
RESUMO HISTÓRICO
O espiritismo, enquanto tentativa de contato com os mortos, faz parte da tradição de vários povos, como os egípcios, caldeus, assírios, etc. O espiritismo que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do que a continuação da necromancia e do ocultismo praticado pelos povos antigos. O espiritismo deriva de religiões tais como o Animismo, hinduísmo e budismo. Porém, em sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu ressurgimento se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydeville, Estado de Nova Iorque.
Em Dezembro de 1847, Margaret e Kate, respectivamente de 12 e 10 anos (conhecidas como as irmãs Fox), começaram a ouvir pancadas em diferentes pontos da casa onde moravam. A princípio julgaram que esses ruídos fossem produzidos por ratos e camundongos que infestavam a casa. Porém, quando os lençóis começaram a ser arrancados das camas por mãos invisíveis, cadeiras e mesas tiradas dos seus lugares, e uma mão fria tocou no rosto duma das meninas, percebeu-se que o que estava acontecendo eram fenômenos sobrenaturais. A partir daí, as meninas criaram um meio de comunicar-se com o autor dos ruídos, que respondia às perguntas com um determinado número de pancadas.
Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, propagaram-se sessões espíritas por toda a América do Norte. Na Inglaterra, porém, a consulta dos mortos já era muito popular entre as camadas sociais mais elevadas. Por conseguinte, os médiuns norte-americanos encontraram ali solo fértil, onde a semente do supersticionismo espiritista haveria de ser semeada, nascer, crescer, florescer e frutificar. Na época, outros países da Europa também foram visitados com sucesso pelos espíritas norte-americanos.
Na França, a figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais espiritistas. Léon Hippolyte Rival (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lião, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação dum poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou O Livro dos Espíritos, que muito contribuiu na propaganda espiritista. Dotado de inteligência e inigualável sagacidade, estudou toda literatura afim disponível na Inglaterra e nos Estados Unidos, e dizia introduzir no espiritismo a idéia da reencarnação. De 1861 a 1867, publicou quatro livros: Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e Gênesis. Homem dotado de características físicas e mentais de grande resistência, Allan Kardec foi apóstolo das novas idéias que haveriam de influir na organização do espiritismo. Fundou A Revista Espírita, periódico mensal editado em vários idiomas. Ele mesmo assentou as bases da “Sociedade Continuadora da Missão de Allan Kardec”. Morreu em 1869.
SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO
O movimento compreende a várias tendências ou manifestações as quais iremos ver a seguir. Embora consideremos o espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas preferem admitir haver diferentes formas de espiritismo, assim classificamos e sintetizamos abaixo:
ESPIRITISMO COMUM
· Quiromancia – Adivinhação pelo exame das linhas das mãos. O mesmo que “quiroscopia”.
· Cartomancia – Adivinhação pela decifração de combinações de cartas de jogar.
· Grafologia – Estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade, feito através da análise da sua escrita.
· Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água.
· Astrologia - Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento dos homens; também conhecida como “uranoscopia”.
BAIXO ESPIRITISMO
· Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual católico. Haiti.
· Candomblé - Religião dos negros ioruba, na Bahia.
· Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos.
· Quimbanda - Ritual da macumba que se confunde com os da umbanda.
· Macumba - Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de várias religiões africanas, de religiões indígenas brasileiras e do catolicismo.
ESPIRITISMO CIENTÍFICO
· Ecletismo - Sistema filosófico que não segue sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxima da verdade.
· Esoterismo - É a possessão de conhecimento ou verdades que permanecem ocultos ou velados para os que não foram designados a recebê-los.
· Teosofismo - Conjunto de doutrinas religio-filosóficas que têm por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística adepta do budismo e do lamaísmo.
· Kardecismo - É o que está filiado à Federação Espírita Brasileira e para o qual Allan Kardec é considerado o Mestre Divino.
DIVISÕES DO ESPIRITISMO NO BRASIL
Além do Espiritismo Kardecista que é o maior grupo, temos também aqui no Brasil:
* A Legião da Boa Vontade - Embora não filiada à FEB, aceita a idéia de Alziro Zarur, segundo a qual ele era a reencarnação de Kardec. Não crê que Cristo tivesse corpo real e humano, seguindo a linha de pensamento de João Batista Roustaing.
* Racionalismo Cristão - Fundado em 1910 por Luiz de Mattos. Luiz José de Mattos nasceu em Portugal, em 03/01/1860. É panteísta e fala de Deus como “O Grande Foco”, “Inteligência Universal”. Possui templos suntuosos em várias regiões de São Paulo.
* Cultura Racional - Fundada por Manoel Jacintho Coelho em 1935, no Rio de Janeiro (Méier), mas divulgada a partir de 1970, quando alcançou fama nacional. Aceita a metempsicose (Transmigração da alma até mesmo para seres inferiores).
* Circulo Esotérico da Comunhão do Pensamento - Fundado em 1909, pelo Sr.Antônio Olívio Rodrigues. Possui espalhados pelo Brasil milhares de tattwas, ou centros. Aceita a doutrina reencarnacionista.
* Ordem Rosacruz - Com suas várias organizações, destacando-se a AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis). Semelhantemente há fraternidade Rosacruz de Max Heindel, a FRC (Fraternidade Rosae Crucis) de Clymer, a FRA (Fraternidade Rosacruciana Antíqua) de Krumnheller (Igreja Gnóstica) e a Ordem Cabalística de Rosacruz (Igreja Expectante) do Sr.Léo Alverez Costet de Mascheville.
* Outros - Finalmente, poderíamos agrupar aqui as sociedades teosóficas e as seitas orientais japonesas, como Seicho-No-Iê, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikaru, Perfetc Liberty e as seitas orientais provindas do hinduísmo, como o movimento Hare Krishna e Meditação Transcendental, a Nova Era, e outras, todas adeptas do reencarnacionismo.
PSEUDOS CRISTÃOS
O espiritismo usa uma traiçoeira propaganda de “cristãos”. Arroga para si a condição de ser o autêntico cristianismo. Mas na verdade são lobos vestidos de ovelhas. Assim dizem: “Se o cristianismo sobreviver, o espiritismo deve morrer; e se o espiritismo tiver de sobreviver, o cristianismo deve desaparecer. São a antítese um do outro...” (Mind and Matter, Junho de 1880).
A verdade é que o espiritismo nunca mostra a sua face, assim como o Diabo. Ele se esconde por trás das “boas” apresentações, e nada mais é atraente do que usar o slogan de “cristão”.
E continuam: “A doutrina espírita nos ensina a praticar o cristianismo em sua forma mais pura e simples. Assim, o espírita procura ser um bom cristão. Ele sente que precisa combater seus próprios defeitos e praticar os ensinamentos de Jesus” (O Espiritismo em Linguagem Fácil, p.61).
Para “praticar o cristianismo em sua forma mais pura e simples”, em primeiro lugar, seria preciso que o espiritismo tivesse sua base na Bíblia e suas crenças fossem as mesmas do cristianismo. O espiritismo usa falsa propaganda quando afirma essa outra mentira.
Allan Kardec afirma que os espíritas são os mais genuínos cristãos. Para isso aplica duas estratégias: “É preciso que nos façamos entender. Se alguém tem uma convicção bem assentada sobre uma doutrina, ainda que falsa, é necessário que o desviemos dessa convicção, porém pouco a pouco. Eis porque nos servimos, quase sempre, de suas palavras e damos a impressão de partilhar de suas idéias, a fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco” (“O Livro dos Médiuns”, Ltda., 1985, p.495).
O texto acima tira a máscara cristã que Allan Kardec pretende dar ao espiritismo:
a) primeiro, “nos servimos... de suas palavras”;
b) segundo, “damos a impressão de partilhar de suas idéias”.
Com que propósito? “A fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco”. Assim para atingir seu objetivo, elogia Jesus Cristo, mas logo em seguida faz seus duros ataques aos ensinamentos cristãos e se vê no direito de remover da Bíblia o que ela diz contra o espiritismo e acrescentar na Bíblia o que eles pensam. Estes são verdadeiros falsos profetas conforme Jesus adverte, em Mateus 7.15.
CONSULTA AOS MORTOS
Com base nas palavras de Dt.18.9-14 no seu livro “O céu e o Inferno”, aduz Allan Kardec: “...Moisés devia pois, por política, inspirar nos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhança e pontos de contato com o inimigo”. Porém a verdade é que Deus condena a invocação de mortos: “Não se achará entre ti... adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR." (ibidem, 10-12) Alegar que Moisés se punha aos costumes pagãos dos cananeus por razões simplesmente políticas, como afirma Allan Kardec, atesta a completa ignorância do espiritismo quanto às Escrituras Sagradas.
A proibição divina de se consultar os mortos não prova que havia comunicação com os mortos. Prova que havia a consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Nestas tentativas havia muito embuste, mistificações, mentiras, farsas e manifestações de demônios. É o que acontece hoje nas sessões espíritas, onde espíritos demoníacos, espíritos enganadores manifestam-se, identificando-se com pessoas amadas que faleceram. Alguns desses espíritos têm aparecido, identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários para camuflar suas verdadeiras intenções (1Tm.4.1; Jo.10.10; 1Pe.5.8).
O povo de Deus, porém, possui a inigualável revelação de Deus pela qual disciplina a sua vida (Is.8.19,20). Pelo testemunho geral das Escrituras os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na Terra. Consulte os seguintes textos: Ec.7.2; 9.5,6; Sl.88.10-12; Is.38.18,19; Jó 7.9,10.
Os textos supracitados mostram que após a morte o espírito humano não poderá voltar à vida terrena, e que nada poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos vivos que ainda estão na Terra.
No desespero de encontrar apoio da Bíblia Sagrada os espíritas recorrem ao texto de 1Sm.28 para alegar a prática de consultar os mortos, Saul e a feiticeira de En-Dor. No entanto vamos ver algumas provas que não era com Samuel que Saul estava conversando:
a) Saul fora rejeitado por Deus em razão da sua desobediência (1Sm.15.23), e “o Espírito do Senhor se retirou de Saul ”(1Sm.16.14). Por isso mesmo, Deus não mais lhe respondia (1Sm.28.6). Deus se comunicava com os homens através de três maneiras: por sonhos (Jó.33.14-17); por revelação sacerdotal (Êx.28.30); por intermédio dos profetas (Hb.1.1). Ora, se Deus recusara-se a atendê-lo pelas vias normais, por que o faria pelas vias que Ele próprio condenava? Mudança de idéia a respeito de Saul ou em relação à feitiçaria? É óbvio que não! E se Ele não mudou de idéia, quem apareceu a Saul com certeza não foi o profeta Samuel.
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Alheio a Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada) e divorciado da comunidade cristã, o espiritismo tem se escondido por trás de uma couraça filosófica e com um linguajar de "cristão". Contudo, negam os fundamentos da fé cristã e no seu acervo de ensinos se comprova que é uma religião.
RESUMO HISTÓRICO
O espiritismo, enquanto tentativa de contato com os mortos, faz parte da tradição de vários povos, como os egípcios, caldeus, assírios, etc. O espiritismo que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do que a continuação da necromancia e do ocultismo praticado pelos povos antigos. O espiritismo deriva de religiões tais como o Animismo, hinduísmo e budismo. Porém, em sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu ressurgimento se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydeville, Estado de Nova Iorque.
Em Dezembro de 1847, Margaret e Kate, respectivamente de 12 e 10 anos (conhecidas como as irmãs Fox), começaram a ouvir pancadas em diferentes pontos da casa onde moravam. A princípio julgaram que esses ruídos fossem produzidos por ratos e camundongos que infestavam a casa. Porém, quando os lençóis começaram a ser arrancados das camas por mãos invisíveis, cadeiras e mesas tiradas dos seus lugares, e uma mão fria tocou no rosto duma das meninas, percebeu-se que o que estava acontecendo eram fenômenos sobrenaturais. A partir daí, as meninas criaram um meio de comunicar-se com o autor dos ruídos, que respondia às perguntas com um determinado número de pancadas.
Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, propagaram-se sessões espíritas por toda a América do Norte. Na Inglaterra, porém, a consulta dos mortos já era muito popular entre as camadas sociais mais elevadas. Por conseguinte, os médiuns norte-americanos encontraram ali solo fértil, onde a semente do supersticionismo espiritista haveria de ser semeada, nascer, crescer, florescer e frutificar. Na época, outros países da Europa também foram visitados com sucesso pelos espíritas norte-americanos.
Na França, a figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais espiritistas. Léon Hippolyte Rival (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lião, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação dum poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou O Livro dos Espíritos, que muito contribuiu na propaganda espiritista. Dotado de inteligência e inigualável sagacidade, estudou toda literatura afim disponível na Inglaterra e nos Estados Unidos, e dizia introduzir no espiritismo a idéia da reencarnação. De 1861 a 1867, publicou quatro livros: Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e Gênesis. Homem dotado de características físicas e mentais de grande resistência, Allan Kardec foi apóstolo das novas idéias que haveriam de influir na organização do espiritismo. Fundou A Revista Espírita, periódico mensal editado em vários idiomas. Ele mesmo assentou as bases da “Sociedade Continuadora da Missão de Allan Kardec”. Morreu em 1869.
SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO
O movimento compreende a várias tendências ou manifestações as quais iremos ver a seguir. Embora consideremos o espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas preferem admitir haver diferentes formas de espiritismo, assim classificamos e sintetizamos abaixo:
ESPIRITISMO COMUM
· Quiromancia – Adivinhação pelo exame das linhas das mãos. O mesmo que “quiroscopia”.
· Cartomancia – Adivinhação pela decifração de combinações de cartas de jogar.
· Grafologia – Estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade, feito através da análise da sua escrita.
· Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água.
· Astrologia - Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento dos homens; também conhecida como “uranoscopia”.
BAIXO ESPIRITISMO
· Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual católico. Haiti.
· Candomblé - Religião dos negros ioruba, na Bahia.
· Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos.
· Quimbanda - Ritual da macumba que se confunde com os da umbanda.
· Macumba - Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de várias religiões africanas, de religiões indígenas brasileiras e do catolicismo.
ESPIRITISMO CIENTÍFICO
· Ecletismo - Sistema filosófico que não segue sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxima da verdade.
· Esoterismo - É a possessão de conhecimento ou verdades que permanecem ocultos ou velados para os que não foram designados a recebê-los.
· Teosofismo - Conjunto de doutrinas religio-filosóficas que têm por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística adepta do budismo e do lamaísmo.
· Kardecismo - É o que está filiado à Federação Espírita Brasileira e para o qual Allan Kardec é considerado o Mestre Divino.
DIVISÕES DO ESPIRITISMO NO BRASIL
Além do Espiritismo Kardecista que é o maior grupo, temos também aqui no Brasil:
* A Legião da Boa Vontade - Embora não filiada à FEB, aceita a idéia de Alziro Zarur, segundo a qual ele era a reencarnação de Kardec. Não crê que Cristo tivesse corpo real e humano, seguindo a linha de pensamento de João Batista Roustaing.
* Racionalismo Cristão - Fundado em 1910 por Luiz de Mattos. Luiz José de Mattos nasceu em Portugal, em 03/01/1860. É panteísta e fala de Deus como “O Grande Foco”, “Inteligência Universal”. Possui templos suntuosos em várias regiões de São Paulo.
* Cultura Racional - Fundada por Manoel Jacintho Coelho em 1935, no Rio de Janeiro (Méier), mas divulgada a partir de 1970, quando alcançou fama nacional. Aceita a metempsicose (Transmigração da alma até mesmo para seres inferiores).
* Circulo Esotérico da Comunhão do Pensamento - Fundado em 1909, pelo Sr.Antônio Olívio Rodrigues. Possui espalhados pelo Brasil milhares de tattwas, ou centros. Aceita a doutrina reencarnacionista.
* Ordem Rosacruz - Com suas várias organizações, destacando-se a AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis). Semelhantemente há fraternidade Rosacruz de Max Heindel, a FRC (Fraternidade Rosae Crucis) de Clymer, a FRA (Fraternidade Rosacruciana Antíqua) de Krumnheller (Igreja Gnóstica) e a Ordem Cabalística de Rosacruz (Igreja Expectante) do Sr.Léo Alverez Costet de Mascheville.
* Outros - Finalmente, poderíamos agrupar aqui as sociedades teosóficas e as seitas orientais japonesas, como Seicho-No-Iê, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikaru, Perfetc Liberty e as seitas orientais provindas do hinduísmo, como o movimento Hare Krishna e Meditação Transcendental, a Nova Era, e outras, todas adeptas do reencarnacionismo.
PSEUDOS CRISTÃOS
O espiritismo usa uma traiçoeira propaganda de “cristãos”. Arroga para si a condição de ser o autêntico cristianismo. Mas na verdade são lobos vestidos de ovelhas. Assim dizem: “Se o cristianismo sobreviver, o espiritismo deve morrer; e se o espiritismo tiver de sobreviver, o cristianismo deve desaparecer. São a antítese um do outro...” (Mind and Matter, Junho de 1880).
A verdade é que o espiritismo nunca mostra a sua face, assim como o Diabo. Ele se esconde por trás das “boas” apresentações, e nada mais é atraente do que usar o slogan de “cristão”.
E continuam: “A doutrina espírita nos ensina a praticar o cristianismo em sua forma mais pura e simples. Assim, o espírita procura ser um bom cristão. Ele sente que precisa combater seus próprios defeitos e praticar os ensinamentos de Jesus” (O Espiritismo em Linguagem Fácil, p.61).
Para “praticar o cristianismo em sua forma mais pura e simples”, em primeiro lugar, seria preciso que o espiritismo tivesse sua base na Bíblia e suas crenças fossem as mesmas do cristianismo. O espiritismo usa falsa propaganda quando afirma essa outra mentira.
Allan Kardec afirma que os espíritas são os mais genuínos cristãos. Para isso aplica duas estratégias: “É preciso que nos façamos entender. Se alguém tem uma convicção bem assentada sobre uma doutrina, ainda que falsa, é necessário que o desviemos dessa convicção, porém pouco a pouco. Eis porque nos servimos, quase sempre, de suas palavras e damos a impressão de partilhar de suas idéias, a fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco” (“O Livro dos Médiuns”, Ltda., 1985, p.495).
O texto acima tira a máscara cristã que Allan Kardec pretende dar ao espiritismo:
a) primeiro, “nos servimos... de suas palavras”;
b) segundo, “damos a impressão de partilhar de suas idéias”.
Com que propósito? “A fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco”. Assim para atingir seu objetivo, elogia Jesus Cristo, mas logo em seguida faz seus duros ataques aos ensinamentos cristãos e se vê no direito de remover da Bíblia o que ela diz contra o espiritismo e acrescentar na Bíblia o que eles pensam. Estes são verdadeiros falsos profetas conforme Jesus adverte, em Mateus 7.15.
CONSULTA AOS MORTOS
Com base nas palavras de Dt.18.9-14 no seu livro “O céu e o Inferno”, aduz Allan Kardec: “...Moisés devia pois, por política, inspirar nos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhança e pontos de contato com o inimigo”. Porém a verdade é que Deus condena a invocação de mortos: “Não se achará entre ti... adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR." (ibidem, 10-12) Alegar que Moisés se punha aos costumes pagãos dos cananeus por razões simplesmente políticas, como afirma Allan Kardec, atesta a completa ignorância do espiritismo quanto às Escrituras Sagradas.
A proibição divina de se consultar os mortos não prova que havia comunicação com os mortos. Prova que havia a consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Nestas tentativas havia muito embuste, mistificações, mentiras, farsas e manifestações de demônios. É o que acontece hoje nas sessões espíritas, onde espíritos demoníacos, espíritos enganadores manifestam-se, identificando-se com pessoas amadas que faleceram. Alguns desses espíritos têm aparecido, identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários para camuflar suas verdadeiras intenções (1Tm.4.1; Jo.10.10; 1Pe.5.8).
O povo de Deus, porém, possui a inigualável revelação de Deus pela qual disciplina a sua vida (Is.8.19,20). Pelo testemunho geral das Escrituras os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na Terra. Consulte os seguintes textos: Ec.7.2; 9.5,6; Sl.88.10-12; Is.38.18,19; Jó 7.9,10.
Os textos supracitados mostram que após a morte o espírito humano não poderá voltar à vida terrena, e que nada poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos vivos que ainda estão na Terra.
No desespero de encontrar apoio da Bíblia Sagrada os espíritas recorrem ao texto de 1Sm.28 para alegar a prática de consultar os mortos, Saul e a feiticeira de En-Dor. No entanto vamos ver algumas provas que não era com Samuel que Saul estava conversando:
a) Saul fora rejeitado por Deus em razão da sua desobediência (1Sm.15.23), e “o Espírito do Senhor se retirou de Saul ”(1Sm.16.14). Por isso mesmo, Deus não mais lhe respondia (1Sm.28.6). Deus se comunicava com os homens através de três maneiras: por sonhos (Jó.33.14-17); por revelação sacerdotal (Êx.28.30); por intermédio dos profetas (Hb.1.1). Ora, se Deus recusara-se a atendê-lo pelas vias normais, por que o faria pelas vias que Ele próprio condenava? Mudança de idéia a respeito de Saul ou em relação à feitiçaria? É óbvio que não! E se Ele não mudou de idéia, quem apareceu a Saul com certeza não foi o profeta Samuel.
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b) Se fosse Samuel, como profeta de Deus, ele não teria errado. Em todas as suas palavras que proferira em nome do Senhor nunca errou (1Sm.3.19). Como é que depois de morto, aparece à uma feiticeira (contrariando a lei de Deus) e prediz que Saul seria entregue nas mãos dos filisteus( 1Sm.28.19), o que não aconteceu ? Saul se suicidou (1Sm.31.4), e seu corpo veio parar mais tarde nas mãos dos homens de Jabes-Gileade (1Sm.31.11-13).
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c) Não morreram todos os filhos de Saul como o pseudo-Samuel falara (1Sm.28.19). Ficaram vivos pelo menos três filhos de Saul: Isbosete (2Sm.2.8-10); Armoni e Mefibosete (2Sm.21.8). Apenas três morreram, como está registrado em 1Sm.31.6 e 1Cr.10.2-6. O suposto Samuel disse a Saul, “...amanhã, tu e teus filhos estareis comigo” (1Sm.28.19). Saul ao suicidar-se não foi para o mesmo lugar que Samuel (1Cr.10.13; Lc.16.19-31). Logo, quem falou com Saul não foi Samuel.
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d) É inaceitável que Samuel, homem reto e santo enquanto vivo, depois de morto viesse a obedecer a uma feiticeira, mulher abominável, numa prática proibida por Deus (Êx.22.18; Lv.20.27; Dt.18.9-12; Is.8.19,20; 47.11-15).
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e) Em 1Sm.28.13, a mulher diz: “Vejo deuses que sobem da terra”. Quem eram? Só podiam ser deuses do inferno (Mc.5.9; Lc.8.30; Ap.13.11; 12.9). O diabo pode transfigurar-se em anjo de luz (2Co.11.14,15; 1Sm.16.23). Pois os mortos não se comunicam com os vivos (Lc.16.19-31; Hb.9.27). E mais, Saul não viu Samuel. De acordo com a descrição da médium, foi ele mesmo que supôs que o personagem descrito era Samuel (1Sm.28.14 e veja 1Cr.10.13).
A TEORIA DA REENCARNAÇÃO
O espiritismo ensina em resumo que reencarnação é a volta da alma (ou espírito) à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele que nada tem de comum com o antigo. Ensina que a morte é apenas um meio de ir ao mundo espiritual e a reencarnação um meio de retornar ao mundo físico.
Essa vida passa a ser tida como uma expiação. O que sofremos é justo; foi merecido por nós, nesta ou noutras encarnações. Pois bem, quando um homem mal fere o outro, quando um ladrão furta, quando o capanga mata, nada mais são que instrumentos da justiça divina. Portanto a reencarnação passa a ser um meio de purificação dos pecados dos espíritas.
Refutação Bíblica: Este ensino de justiça de “matar, roubar e destruir” é muito parecido com as obras do Diabo (Jo.10.10). Como fica este tipo de comportamento perante o ensino de Jesus Cristo? (Mt.5.21,22,38,39,44). Quando nos arremetemos contra alguém, expomo-nos a fazer sofrer um inocente. A doutrina espírita, por sua vez, defende que só fazemos sofrer quem merece. Porém o verdadeiro problema, o mal em todas as suas formas, o pecado, a verdadeira causa do sofrimento e da injustiça permanece sem tratamento; não é resolvido em absoluto, apenas é perpetuado indefinidamente. Uma maldade exige outra em compensação, e a outra mais outra, e assim sucessivamente.
Pela Bíblia, só existe um meio de expiação ou reparação do pecado: O sacrifício de Jesus Cristo. Sim, quando ele estava nas ânsias de sua crucificação e morte, pediu ao Pai que se houvesse outro meio de expiação do pecado, falha, erro do homem, que ele o livra-se da morte (Mt.26.39). No entanto Deus deu a seu filho a morte de cruz, provando que não havia outro meio de purificação do homem a não ser pelo derramamento de sangue, o sangue de um inocente, Jesus Cristo (Rm.5.8,9; 1Jo.2.2; 1Pe.1.18,19; Hb.9.14,22,24-26). Se existisse reencarnação Deus não teria entregado seu filho ao mundo (Jo.3.16).
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A TEORIA DA REENCARNAÇÃO
O espiritismo ensina em resumo que reencarnação é a volta da alma (ou espírito) à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele que nada tem de comum com o antigo. Ensina que a morte é apenas um meio de ir ao mundo espiritual e a reencarnação um meio de retornar ao mundo físico.
Essa vida passa a ser tida como uma expiação. O que sofremos é justo; foi merecido por nós, nesta ou noutras encarnações. Pois bem, quando um homem mal fere o outro, quando um ladrão furta, quando o capanga mata, nada mais são que instrumentos da justiça divina. Portanto a reencarnação passa a ser um meio de purificação dos pecados dos espíritas.
Refutação Bíblica: Este ensino de justiça de “matar, roubar e destruir” é muito parecido com as obras do Diabo (Jo.10.10). Como fica este tipo de comportamento perante o ensino de Jesus Cristo? (Mt.5.21,22,38,39,44). Quando nos arremetemos contra alguém, expomo-nos a fazer sofrer um inocente. A doutrina espírita, por sua vez, defende que só fazemos sofrer quem merece. Porém o verdadeiro problema, o mal em todas as suas formas, o pecado, a verdadeira causa do sofrimento e da injustiça permanece sem tratamento; não é resolvido em absoluto, apenas é perpetuado indefinidamente. Uma maldade exige outra em compensação, e a outra mais outra, e assim sucessivamente.
Pela Bíblia, só existe um meio de expiação ou reparação do pecado: O sacrifício de Jesus Cristo. Sim, quando ele estava nas ânsias de sua crucificação e morte, pediu ao Pai que se houvesse outro meio de expiação do pecado, falha, erro do homem, que ele o livra-se da morte (Mt.26.39). No entanto Deus deu a seu filho a morte de cruz, provando que não havia outro meio de purificação do homem a não ser pelo derramamento de sangue, o sangue de um inocente, Jesus Cristo (Rm.5.8,9; 1Jo.2.2; 1Pe.1.18,19; Hb.9.14,22,24-26). Se existisse reencarnação Deus não teria entregado seu filho ao mundo (Jo.3.16).
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O sacrifício de Jesus feito uma só vez apaga os nossos pecados quando confessados a Ele (1Jo.1.9,10). Para isso é necessário o arrependimento (At.3.18,19) e com o arrependimento vem a reparação, ou como nós chamamos “santificação”. Causando assim no homem um “novo nascimento”. (1Pe.1.23; 2Co.5.17; Gl.6.15; Jo.3.3). Não existe uma pluralidade de existência (em corpos) com um só espírito, pois a Palavra de Deus é clara em dizer que está determinado por Deus o homem morrer uma só vez, depois segue-se o juízo sobre o espírito humano, essa é a regra (Hb.9.27). Se existe exceções é para os casos de ressurreição por intervenção do milagre, para a glória de Deus. A Bíblia registra casos de ressurreição tais como: a do filho de viúva de Serepta (1Rs.17.19-22), o filho da sunamita (2Rs.4.32-37), o defunto que foi lançado na cova de Eliseu (2Rs.13.21), a filha de Jairo (Mc.5.21-23, 35-43), o filho da viúva de Naim (Lc.7.11-17), Lázaro (Jo.11.1-46), Dorcas (At.9.36-43).
O espírito vai para Deus quando acontece a morte (como “separação” do espírito do corpo) e assim segue-se o juízo sobre a sua vida (Ec.12.7 e Mc.16.16; Jo.3.18). Por isso, sabiamente, os espíritas não acreditam na expiação de Jesus, nem na queda do homem, nem na deidade de Jesus, nem no céu e nem no inferno, a fim de manter viva a crença nesta doutrina absurda e falível. Pois a existência destas doutrinas ameaça a teoria da reencarnação?
HÁ DIFERENÇA DE RESSURREIÇÃO PARA REENCARNAÇÃO
A Bíblia jamais faz qualquer referência à palavra “reencarnação”, tampouco a confunde com a palavra “ressurreição”. Segundo o dicionário Escolar de Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, “reencarnação” é o ato ou efeito de reencarnar pluralidade de existências com um só espírito; enquanto que a palavra “ressurreição”, no grego, é “anástasis” e “égersis”, ou seja: levantar, erguer, surgir, sair de um local ou de uma situação para outra. No latim, “ressurreição” é o ato de ressurgir, voltar à vida, reanimar-se. Biblicamente, entende-se o termo “ressurreição” como o mesmo que ressurgir dos mortos, em outras palavras, é o retorno da alma e do espírito ao mesmo corpo. Que pode acontecer por um milagre (João 11.38-44) e que vai acontecer por ocasião da vinda de Cristo (1Tessalonicenses 4.16). A diferença é que o primeiro caso o espírito-alma volta para um corpo “mortal”, já o segundo para um corpo imortal (1Coríntios 15.53).
Os espíritas não acreditam na ressurreição dos mortos porque o corpo é absorvido e disperso pela natureza, e é impossível materialmente recompor os elementos desse corpo. Entretanto, acreditam em vidas em outros planetas e também em espíritos. Ou seja, quando um ensinamento bíblico põe em contradição seus ensinos julgam-no cientificamente. Mas quanto aos seus ensinos julgam pela fé. A ressurreição na Bíblia é figurada como uma semente, toda semente lançada em terra, pela lei da vida deve ressurgir (leia 1Co.15.42-44). Aproveitando o ensejo vamos citar apenas dois casos de mortos que foram levantados dentre os mortos após quatro e três dias de sepultados:
Nome da pessoa morta: Lázaro, Jo.11 :
a) Estava morto (vv.14,21,32,37);
b) Estava sepultado já havia quatro dias (vv.17);
c) Já cheirava mal (v.39);
d) Ressuscitou ainda amortalhado (v.44);
e) Ressuscitou com o mesmo corpo e mesma aparência que possuía antes de morrer (v.44).
Nome da pessoa morta: Jesus Cristo
a) Os soldados romanos testemunharam que Cristo estava morto (Jo.19.33);
b) José de Arimatéia e Nicodemos sepultaram-no (Jo.19.38-42);
c) Ele ressuscitou no primeiro dia da semana (Lc.24.1-7);
d) Mesmo após ressuscitado, Ele ainda portava as marcas dos cravos nas mãos, para mostrar que seu corpo, agora vivo, era o mesmo no qual sofrera a crucificação, porém, glorificado (Lc.24.39; Jo.20.27).
JOÃO BATISTA ERA ELIAS REENCARNADO?
Ele mesmo respondeu: “Não sou” (Jo.1.21), e logo, se reencarnação é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existências com um só espírito, é evidente que um vivo não pode ser reencarnação de alguém que nunca morreu. Ora, João Batista não era a reencarnação de Elias, pois ele não morreu. Foi arrebatado vivo ao Céu (2Rs.2.11). E se João Batista fosse Elias reencarnado, no momento da transfiguração de Cristo, teriam aparecido Moisés e João Batista, e não Moisés e Elias (Mt.17.3). A citação de Cristo em Mt.11.14 é apenas uma alusão a uma profecia registrada em Ml.4.5.
NASCER DE NOVO É REENCARNAR? (Jo.3.3,5)
Não, a expressão “nascer de novo” (do grego anothen) significa nascer do alto, nascer de cima, por obra e graça do Espírito Santo, mediante a Palavra (Jo.15.3; Ef.5.26). De acordo com Bíblia, novo nascimento é o mesmo que regeneração (Tt.3.5) e não reencarnação. Jesus estava falando da regeneração, uma mudança interior que diz respeito conversão do pecador, nunca se referiu a mudança de corpo ou passagem da alma de um corpo para um novo. Ora, daí o equívoco de Nicodemos, ele pensava que o homem depois de velho viesse a renascer fisicamente, no que foi logo dissuadido pelo Senhor (1Co.6.11; Ef.4.23,24; Cl.3.9,10; Tt.3.3-6).
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O espírito vai para Deus quando acontece a morte (como “separação” do espírito do corpo) e assim segue-se o juízo sobre a sua vida (Ec.12.7 e Mc.16.16; Jo.3.18). Por isso, sabiamente, os espíritas não acreditam na expiação de Jesus, nem na queda do homem, nem na deidade de Jesus, nem no céu e nem no inferno, a fim de manter viva a crença nesta doutrina absurda e falível. Pois a existência destas doutrinas ameaça a teoria da reencarnação?
HÁ DIFERENÇA DE RESSURREIÇÃO PARA REENCARNAÇÃO
A Bíblia jamais faz qualquer referência à palavra “reencarnação”, tampouco a confunde com a palavra “ressurreição”. Segundo o dicionário Escolar de Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, “reencarnação” é o ato ou efeito de reencarnar pluralidade de existências com um só espírito; enquanto que a palavra “ressurreição”, no grego, é “anástasis” e “égersis”, ou seja: levantar, erguer, surgir, sair de um local ou de uma situação para outra. No latim, “ressurreição” é o ato de ressurgir, voltar à vida, reanimar-se. Biblicamente, entende-se o termo “ressurreição” como o mesmo que ressurgir dos mortos, em outras palavras, é o retorno da alma e do espírito ao mesmo corpo. Que pode acontecer por um milagre (João 11.38-44) e que vai acontecer por ocasião da vinda de Cristo (1Tessalonicenses 4.16). A diferença é que o primeiro caso o espírito-alma volta para um corpo “mortal”, já o segundo para um corpo imortal (1Coríntios 15.53).
Os espíritas não acreditam na ressurreição dos mortos porque o corpo é absorvido e disperso pela natureza, e é impossível materialmente recompor os elementos desse corpo. Entretanto, acreditam em vidas em outros planetas e também em espíritos. Ou seja, quando um ensinamento bíblico põe em contradição seus ensinos julgam-no cientificamente. Mas quanto aos seus ensinos julgam pela fé. A ressurreição na Bíblia é figurada como uma semente, toda semente lançada em terra, pela lei da vida deve ressurgir (leia 1Co.15.42-44). Aproveitando o ensejo vamos citar apenas dois casos de mortos que foram levantados dentre os mortos após quatro e três dias de sepultados:
Nome da pessoa morta: Lázaro, Jo.11 :
a) Estava morto (vv.14,21,32,37);
b) Estava sepultado já havia quatro dias (vv.17);
c) Já cheirava mal (v.39);
d) Ressuscitou ainda amortalhado (v.44);
e) Ressuscitou com o mesmo corpo e mesma aparência que possuía antes de morrer (v.44).
Nome da pessoa morta: Jesus Cristo
a) Os soldados romanos testemunharam que Cristo estava morto (Jo.19.33);
b) José de Arimatéia e Nicodemos sepultaram-no (Jo.19.38-42);
c) Ele ressuscitou no primeiro dia da semana (Lc.24.1-7);
d) Mesmo após ressuscitado, Ele ainda portava as marcas dos cravos nas mãos, para mostrar que seu corpo, agora vivo, era o mesmo no qual sofrera a crucificação, porém, glorificado (Lc.24.39; Jo.20.27).
JOÃO BATISTA ERA ELIAS REENCARNADO?
Ele mesmo respondeu: “Não sou” (Jo.1.21), e logo, se reencarnação é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existências com um só espírito, é evidente que um vivo não pode ser reencarnação de alguém que nunca morreu. Ora, João Batista não era a reencarnação de Elias, pois ele não morreu. Foi arrebatado vivo ao Céu (2Rs.2.11). E se João Batista fosse Elias reencarnado, no momento da transfiguração de Cristo, teriam aparecido Moisés e João Batista, e não Moisés e Elias (Mt.17.3). A citação de Cristo em Mt.11.14 é apenas uma alusão a uma profecia registrada em Ml.4.5.
NASCER DE NOVO É REENCARNAR? (Jo.3.3,5)
Não, a expressão “nascer de novo” (do grego anothen) significa nascer do alto, nascer de cima, por obra e graça do Espírito Santo, mediante a Palavra (Jo.15.3; Ef.5.26). De acordo com Bíblia, novo nascimento é o mesmo que regeneração (Tt.3.5) e não reencarnação. Jesus estava falando da regeneração, uma mudança interior que diz respeito conversão do pecador, nunca se referiu a mudança de corpo ou passagem da alma de um corpo para um novo. Ora, daí o equívoco de Nicodemos, ele pensava que o homem depois de velho viesse a renascer fisicamente, no que foi logo dissuadido pelo Senhor (1Co.6.11; Ef.4.23,24; Cl.3.9,10; Tt.3.3-6).
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Não existe a palavra “reencarnação” no grego neotestamentário. Os seguidores desta heresia tentam encontrar desesperadamente similaridades em algumas palavras para fugirem do vazio bíblico sobre o assunto. O que é um paradoxo, pois se negam a inspiração divina da Bíblia, pra quê provar algo nela? Entretanto, sugerem, por exemplo, a palavra “paliggenesia” presente em Tito 3.5 que significa “novo nascimento”, “reprodução”, “renovação”, “regeneração”. Uma colocação simplória totalmente fora do contexto e do significado da palavra. Onde nem se encontra presente a palavra “alma” (do N.T. grego “psuche”) na estrutura da palavra. Por exemplo, a palavra “transmigração” (metempsychosis), que é uma heresia muito parecida com a reencarnação, pois acredita que a alma dos mortos reencarna, a diferença básica é que em animais. Observe que a formação desta palavra nasce do seu conceito: “metem” (transporte) + “psychosis (alma). Isso não ocorre com nenhuma palavra grega surrupiada do N.T. grego pelos defensores da heresia reencarnacionista.
Interpretando a citação de Tito 3.5:
“não por obras de justiça praticada por nós....”. Em primeiro lugar, temos aqui uma clara refutação bíblica a heresia reencarnacionista que se baseia em obras.
“... ele nos salvou mediante o lavar regenerador [paliggenesia] e renovador [anakainosis] do Espírito Santo”. Em segundo lugar, as atribuições deste fenômeno espiritual são dadas ao Espírito Santo, um ser pessoal (Efésios 4.30) e divino (Atos 5.3,4), citado por Jesus como consolador (parakletos: alguém que pleiteia a causa de outro, intercessor). Ele “renova” (paliggenesia) e “restaura” (anakainosis) os pecadores e não “reencarna”. O papel do Espírito Santo é transformar a vida dos pecadores (João 16.8). Paulo estava dizendo que o Espírito Santo mudara tanto a sua vida como a de Tito. E que eles eram salvos por essa causa.
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Interpretando a citação de Tito 3.5:
“não por obras de justiça praticada por nós....”. Em primeiro lugar, temos aqui uma clara refutação bíblica a heresia reencarnacionista que se baseia em obras.
“... ele nos salvou mediante o lavar regenerador [paliggenesia] e renovador [anakainosis] do Espírito Santo”. Em segundo lugar, as atribuições deste fenômeno espiritual são dadas ao Espírito Santo, um ser pessoal (Efésios 4.30) e divino (Atos 5.3,4), citado por Jesus como consolador (parakletos: alguém que pleiteia a causa de outro, intercessor). Ele “renova” (paliggenesia) e “restaura” (anakainosis) os pecadores e não “reencarna”. O papel do Espírito Santo é transformar a vida dos pecadores (João 16.8). Paulo estava dizendo que o Espírito Santo mudara tanto a sua vida como a de Tito. E que eles eram salvos por essa causa.
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Veja o contexto: “que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador”. Ou seja, que o Espírito Santo (ele) fez (derramou sobre) com eles (Paulo e Tito) por intermédio de Jesus. (Tito 3.6).
QUEM PECOU, ESTE OU SEUS PAIS, PARA QUE NASCESSE CEGO? (Jo.9.2)
Os espíritas usam versículos da Bíblia para apoiarem suas idéias absurdas e heréticas. A argumentação espírita diz: “Essa pergunta (de Jo.9.2) prova que os apóstolos acreditavam na reencarnação”. Porém na tradição judaica acreditava-se que a criança no ventre da mãe já poderia cometer o pecado de idolatria, quando esta adorava deuses pagãos, daí o porquê dos discípulos perguntarem quem teria pecado. É certo que longe estava Cristo de partilhar tais idéias (nem a suposição espírita e nem a teoria judaica de maldição hereditária). Ele respondeu: “Nem ele pecou nem seus pais; mais isto aconteceu para que se manifestem nele as obras de Deus.” (v.3).
A resposta de Jesus arrasa os alicerces de toda a construção reencarnacionista, baseada na opinião de que toda a infelicidade, todo sofrimento, decorre do pecado pessoal. Há contrariedades e sofrimentos que Deus envia simplesmente para que sejam manifestas suas obras e que suas criaturas sejam preparadas para eternidade.
CONCLUSÃO
O espiritismo é nada mais nada menos que um relacionamento íntimo e progressivo com demônios e anjos caídos, mantendo uma grande simpatia e prestando um grande serviço para o líder deles: Satanás. Onde “reencarnação” é sinônimo de “possessão demoníaca”, “médium” é sinônimo de “instrumento do Diabo”, “mediunidade” é a “manifestação de demônios” e “invocação dos mortos” é “invocação de espíritos malignos ou de demônios”.
Porventura não temos os ensinos verdadeiros de Jesus?
a) Jesus ensinou a unicidade da vida (Lc.16.19-31). Ao contrário do espiritismo que ensina a pluralidade da existência;
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b) Jesus ensinou a existência de um lugar de tormento eterno (Mt.25.41,46). Ao contrário do espiritismo que ensina o progresso contínuo depois da morte até a perfeição;
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c) Jesus ensinou a nossa redenção por sua morte e ressurreição (Mt.20.28; 26.26-28). Ao contrário do espiritismo que ensina a expiação própria e aperfeiçoamento por méritos pessoais;
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d) Jesus ensinou a ressurreição final de todos os homens (Jo.5.28,29). Ao contrário do espiritismo que ensina o estado final como espírito puro.
O fato é que a prática do espiritismo de "consultar aos mortos", "macumba", "simpatia", "advinhação" etc., são práticas condenáveis por Deus e são abomináveis a ele:
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d) Jesus ensinou a ressurreição final de todos os homens (Jo.5.28,29). Ao contrário do espiritismo que ensina o estado final como espírito puro.
O fato é que a prática do espiritismo de "consultar aos mortos", "macumba", "simpatia", "advinhação" etc., são práticas condenáveis por Deus e são abomináveis a ele:
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"Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti". Deuteronômio 18.9-12
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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo (Editora Vida);
Seitas e Heresias (editora CPAD);
Desmascarando as Seitas (Idem);
Bíblia Online 3.0 (SBB).
Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo (Editora Vida);
Seitas e Heresias (editora CPAD);
Desmascarando as Seitas (Idem);
Bíblia Online 3.0 (SBB).
Um comentário:
Você sabia que Jesus anunciou que viria sobre a humanidade um dilúvio de fogo? Não? Pois bem! Chegou o momento desse tal dilúvio de fogo. E você não está sabendo de nada. Vai morrer queimada(o) sem menos saber disso? Pois é, Jesus te avisou, que assim como nos dias de Noé, viria sobre nós um outro dilúvio de fogo. Você sabia que o Espírito Santo Verdadeiro está espalhando pela internet, em um evangelho chamado Livro do Espírito Santo Verdadeiro, todo este aviso? Que nesse evangelho você fica sabendo de tudo isso e muito mais? Só te peço uma coisa. Assim que Jesus te revelar também, tudo o que ele tem me revelado, que você bote a boca no mundo e avise quantos puder. Porque esse é o ultimo dilúvio de fogo que vamos ter na terra. Essa é a nossa ultima missão, antes de Jesus nos arrebatar dessa fogueira santa. João.
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