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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Pastor Ciro Zibordi critica “gospelização” de eventos seculares por parte de igrejas evangélicas.
O movimento de adaptação de usos e costumes ao contexto evangélico foi criticado pelo pastor Ciro Sanches Zibordi em um artigo publicado em seu blog. O pastor menciona desde festas da cultura popular brasileira a eventos de MMA realizados por igrejas.
No artigo “A ‘gospelização’ está em alta”, Zibordi critica fortemente a organização de festas comuns ao meio secular sob o contexto evangélico, como forma de legitimar a participação de fiéis nesses eventos: “Muitos cristãos (cristãos?) do nosso tempo têm usado o adjetivo ‘gospel’ para ‘santificar’ atitudes, posturas, comportamentos, condutas e eventos que outrora estavam relacionados a pessoas que não conhecem o Evangelho. Parte-se da premissa de que o crente tem liberdade para fazer o que quiser e se divertir do jeito que bem entender — mesmo que imite o mundo — e ninguém tem nada a ver com isso”, aponta Zibordi.
O pastor assembleiano descreve uma cena comum a festas seculares e afirma que tal circunstância ocorreu durante um evento cristão:
-Pense num beco estreito e sombrio, com calçamento de paralelepípedo, cercado de galpões. Imagine-se entrando por uma das portas, de madrugada. Você avista jovens de jeans rasgado e camiseta preta, cabelo eriçado, bracelete, tatuagem e piercing. Com latinhas de energético à mão, eles dançam sorridentes e saltitantes. Casaizinhos em cantos escuros trocam carícias e beijos… A descrição acima é de um encontro evangélico (evangélico?) que está se tornando cada vez mais comum, e com o apoio das lideranças, nesses tempos pós-modernos. Estou falando da “balada gospel” – descreve Zibordi.
Comentando a defesa do movimento, Ciro Zibordi diz que “um famoso telepregador gospel” argumentaria a favor de tais eventos da seguinte maneira: “Não me diga que você é um daqueles protestantes retrógrados que ainda pensa que participar de festa junina é impróprio para o cristão. Deixa de ser legalista, meu chapa! Acorda, rapá!”, ironiza o pastor.
Confira abaixo a íntegra do artigo do pastor Ciro Zibordi:
Pense num beco estreito e sombrio, com calçamento de paralelepípedo, cercado de galpões. Imagine-se entrando por uma das portas, de madrugada. Você avista jovens de jeans rasgado e camiseta preta, cabelo eriçado, bracelete, tatuagem e piercing. Com latinhas de energético à mão, eles dançam sorridentes e saltitantes. Casaizinhos em cantos escuros trocam carícias e beijos…A descrição acima é de um encontro evangélico (evangélico?) que está se tornando cada vez mais comum, e com o apoio das lideranças, nesses tempos pós-modernos. Estou falando da “balada gospel”, diferente da balada original, mundana, visto que foi “gospelizada” pelos seus frequentadores, pertencentes à “geração gospel”.Muitos cristãos (cristãos?) do nosso tempo têm usado o adjetivo “gospel” para “santificar” atitudes, posturas, comportamentos, condutas e eventos que outrora estavam relacionados a pessoas que não conhecem o Evangelho. Parte-se da premissa de que o crente tem liberdade para fazer o que quiser e se divertir do jeito que bem entender — mesmo que imite o mundo —, e ninguém tem nada a ver com isso.“Não me diga que você é um daqueles protestantes retrógrados que ainda pensa que participar de festa junina é impróprio para o cristão. Deixa de ser legalista, meu chapa! Acorda, rapá!”, diria um famoso telepregador gospel. Isso mesmo: já existe o “arraiá gospel”, também conhecido como “festa jesuína”, inclusive em algumas pretensas Assembleias de Deus. O mesmo se aplica a baile e desfile de carnaval, música erotizante (que simula o ato sexual), esporte (esporte?) violento e sanguinário — cuja “bola” a ser chutada ou golpeada com a mão é a própria cabeça do “esportista” —, Halloween (conhecido como “Elohim”), “pegação”, etc.Como se depreende da leitura deste artigo, “gospelizar” é, pretensamente, “tornar evangélico”. Uma vez “gospelizado”, o que outrora era considerado pecaminoso pode ser praticado livremente, sem peso de consciência. O lema dos crentes da “geração gospel” é: “Vamos curtir a vida. Afinal, Jesus não é careta”.Os líderes e membros das igrejas “gospelizadas” se conformaram com o mundo. Seus cantores se inspiram em astros mundanos, como declarou, há algum tempo, o integrante de uma famosa banda gospel: “A gente ouve Bob Marley, mas só para se informar”. A tônica das mensagens “evangelísticas” pregadas nessas igrejas é: “Venha como está e fique como quiser”.Empreguei o termo “gospelização” pela primeira vez em abril de 1994, em um texto que escrevi para o jornal Mensageiro da Paz. À época, escrevi: “Os que quiserem podem até pular carnaval, pois já existem blocos de ‘samba evangélico’. Para os apreciadores de bebidas fortes já existe a ‘cerveja gospel’, sem álcool, é claro. E não ficaremos surpresos se lançarem o ‘cigarro gospel’, sem nicotina”. Naquela época, esse texto soou como profético para os conservadores, e ácido demais para os liberais, em razão de o processo de “gospelização” ainda estar em seu início.Não tenho conhecimento de que o “cigarro gospel” tenha sido inventado. Em compensação, hoje temos o “carnaval gospel” , o “arraiá gospel” , o “dia das bruxas gospel” , as “lutas de gladiadores gospel” , o “barzinho gospel” , a “balada gospel” , o “funk pancadão gospel” … Como diz um “meme” do Facebook (imagem acima), “Só está faltando o inferno gospel”.Ciro Sanches Zibordi
Estudos desmentem descoberta da Nasa
Em dezembro de 2010, a agência espacial americana (a Nasa) causou apreensão ao anunciar a divulgação de um estudo com relação à busca de vida fora da Terra. O anúncio decepcionou muita gente que achava que os cientistas haviam descoberto seres em outros planetas ou luas. O estudo, divulgado por Felisa Wolfe-Simon na Nasa e publicado posteriormente na revista Science, dizia que havia sido descoberta uma nova forma de vida, uma bactéria que usaria arsênio no lugar de fósforo em sua composição. Agora, dois estudos indicam que a descoberta estava errada e a vida como conhecemos continua. Todas as formas de vida conhecidas usam seis elementos básicos: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. A bactéria, chamada de GFAJ-1, foi encontrada no lago Mono, na Califórnia, que é rico em arsênio, uma substância mortífera para a maioria dos seres vivos. Segundo os pesquisadores da Nasa, ela usaria esse arsênio para substituir o fósforo, já que sua composição é similar.
Uma nota divulgada pela Science no domingo afirma que outros dois estudos independentes analisaram as descobertas de Felisa. As novas pesquisas, ao contrário da original, indicam que a GFAJ-1 não pode substituir um elemento pelo outro para sobreviver.
Felisa e sua equipe encontraram pequenas quantidades de fósforo nas suas amostras e concluíram que era insuficiente para a bactéria se desenvolver. Já os novos estudos indicam exatamente o contrário. Eles acreditam que o extremófilo (como são chamados os seres vivos que vivem em condições em que a maioria não conseguiria) sobrevive exatamente por conseguir fósforo em um ambiente tão hostil.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
O novo apóstolo do Brasil
Vira e mexe um novo apóstolo surge no Brasil. O mais novo nasceu em Pernambuco, mas foi na Rua Leais Paulistanos, no Ipiranga (SP) que Walter Sandro Pereira da Silva encontrou o caminho do sucesso. Filho de um mestre de obras e mais velho de três irmãos, Walter Sandro fundou a Igreja Templária de Cristo na Terra 26 anos após um “encontro” com o Arcanjo Miguel.
Foi em uma igreja “evangélica” – por ocasião de uma visita a sua terra natal, em 1985, aos 13 anos – que o arcanjo lhe apareceu e revelou sua chamada. Acabou se convertendo. Nos dez anos seguintes se dedicou ao trabalho, desenvolvendo habilidades que anos mais tarde utilizaria em sua empreitada da fé. Na Rádio Mundial e em diversas palestras em São Paulo, Walter chamava a atenção de centenas de ouvintes com palestras motivacionais, com temas que iam desde os perigos do tabagismo a conquista de um novo amor. Ficou conhecido.
Apesar da fama, o pernambucano nascido em Pesqueira dizia ouvir do Arcanjo Miguel que lhe faltava algo. Ouvia com atenção. Assim continuou pelos anos seguintes. Ao mesmo tempo em que se dedicava a Psicologia, Walter dava início aos estudos esotéricos. Reiki. Ioga. Sessões espíritas. Sociedades Secretas. Uma mistura de crenças e práticas reunidas em um mesmo caldeirão. Em 2010, adere à política. Concorre ao cargo de Deputado Federal pelo PSB, recebendo 6.879 votos. Não foi eleito. Um ano depois, enquanto se preparava para entrar no ar pelo canal 58 UHF, tem um novo encontro com o Arcanjo Miguel. “O Arcanjo Miguel materializou-se e disse para eu abrir a igreja. Foi tão forte que tive uma crise de cálculo renal. Fui ao banheiro e ele veio e disse pra botar a mão na urina. Eu pus. E saiu uma pedra do tamanho de meio grão de feijão”, declarou Walter Sandro ao jornalista Willian Viera, da Carta Capital. Segundo Viera, à meia-noite o programa foi ao ar já com o nome de Igreja Templária.
Os três processos da Reforma Protestante
A antiga verdade que Calvino, Agostinho e o apóstolo Paulo pregaram é a verdade que eu também devo pregar hoje; do contrário deixaria de ser fiel à minha consciência e ao meu Deus. Charles H. Spurgeon
A Reforma protestante foi o marco de uma nova fase da História da Humanidade. Com ela o Cristianismo retomou sua verdadeira identidade, contribuindo assim para a restauração do homem caído e para uma grande visão bíblica de valorização humana.
Mas a Reforma não aconteceu da noite para o dia. Foram séculos de pequenas manifestações e reações por parte daqueles que enxergavam uma igreja em decadência, que precisava urgentemente rever seus valores. Muitos foram ridicularizados, calados á força e mortos á fogueira da inquisição, isto é, a “igreja” estava tão decadente que dia a dia levava o Evangelho a empedernir a ponto de matar até mesmo seus próprios filhos.
Para a conclusão do propósito divino de restauração da Igreja de Cristo, a Reforma passou por três grandes processos em sua execução: A Reforma Teológica, a Reforma Litúrgica, e a Reforma Missionária, ou missiológica.
1º Processo: A Reforma Teológica: A reforma teológica significou o resgate da pureza do Evangelho e foi a base do retorno ás Escrituras. Foi o momento do rompimento definitivo com o paganismo religioso que a Igreja Romana havia abraçado e o estabelecimento dos valores e princípios da Bíblia, centrados em Cristo, sua Graça, na Fé verdadeira e na Glória somente a Deus. Estes cinco valores fundamentais conhecidos em Latim como Sola Scriptura, Solo Christus, Sola Gratia, Sola Fide e Soli Deo Gloria se tornaram o fundamento da Teologia Reformada. A Igreja Romana havia cometido um desvio teológico tão flácido e vexatório que nem mesmo o povo tinha acesso á leitura da Bíblia, excluindo assim uma prática nobre da igreja de Cristo (Atos 17.11). Os Bispos se auto intitularam papas. A instituição da intercessão aos mortos e a substituição do culto cristão pelas rezas e missas davam ar de que a verdadeira teologia havia sido destruída. No ano 416 d.C teve início ao batismo de crianças recém nascidas e pouco tempo depois, em 431, é estabelecido o culto a Maria, mãe de Jesus. Mas os desvios teológicos vão além com a oficialização do purgatório e com o culto às imagens. Por fim, a venda de indulgência, ou seja, pagar pela salvação foi o maior golpe da Igreja Romana contra a pureza do Evangelho.
Coube aos teólogos Martinho Lutero e John Calvino esse resgate bíblico. Lutero em 31 de outubro de 1517, afixou na porta da Igreja de Wittenberg, na Alemanha, suas 95 teses e Calvino com a sistematização teológica lançou a grande obra “Instituição da Religião Cristã” em 1536. Esses acontecimentos de comportamento guapo dos líderes cristãos deram início á reforma teológica na cristandade.
O Cristo incomparável.
Os relatos bíblicos apresentam Jesus como um homem de amor incomparável por Deus e pelo ser humano. Ele ficou irado quando Deus foi desonrado pela falta de religião (Mc 11.15-17), e quando o ser humano foi destruído pela religião (Mc 3.4, 5). Ele nos ensinou a sermos pobres de espírito, mansos, com fome de justiça, puros de coração, misericordiosos e pacificadores (Mt 5.3-9). Ele nos exortou a honramos a Deus de coração (Mt 15.8) e a nos desfazermos de toda hipocrisia (Lc 12.1). E praticou o que pregava. Sua vida foi resumida como “fazendo o bem e curando” (At 10.38).
Ele tirou tempo para as criancinhas e as abençoou (Mc 10.13-16). Ultrapassou barreiras sociais para ajudar mulheres (Jo 4), estrangeiros (Mc 7.24-30), leprosos (Lc 17.11-19), prostitutas (Lc 7.36-50), cobradores de impostos (Mt 9.9-13) e mendigos (Mc 10.46-52). Lavou os pés dos seus discípulos como um escravo e ensinou-os a servir em vez de ser servidos (Jo 13.1-17). Mesmo quando estava exausto, seu coração comoveu-se de compaixão com a multidão que o apertava (Mc 6.31-34). Mesmo quando seus próprios discípulos fraquejaram e estavam a ponto de negar e esquecê-lo, ele quis estar com eles (Lc 22.15) e orou por eles (Lc 22.32). Ele disse que sua vida era um resgate para muitos (Mc 10.45) e, quando foi executado aos trinta e três anos de idade, orou pelo perdão dos seus assassinos (Lc 23.34).
Jesus não é somente retratado como cheio de amor por Deus e pelas pessoas, mas também é apresentado como totalmente confiável e autêntico. Ele não agiu com autoridade própria, para ganhar louvor mundano. Dirigiu as pessoas para seu Pai no céu. “Quem fala por si mesmo está procurando a sua própria glória; mas o que procura a glória de quem enviou, esse é verdadeiro, e nele não há injustiça” (Jo 7.18). Ele não tem o espírito de um egomaníaco ou um charlatão. Parece estar completamente em paz consigo mesmo e com Deus. Ele é autêntico.
Anjo da guarda existe? É bíblico?
A Escritura menciona claramente que Deus envia os seus anjos para a nossa proteção: “Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos; com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra” (Sl 91.11,12). Mas algumas pessoas vão além dessa idéia de proteção geral e pensam que Deus dá um “anjo da guarda” específico para cada indivíduo no mundo, ou ao menos para cada cristão. As palavras de Jesus a respeito dos pequeninos têm servido de apoio para essa idéia: “Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste” (Mt 18.10). Contudo, nosso Senhor pode estar dizendo que os anjos designados para a tarefa de proteger as criancinhas têm pronto acesso à presença de Deus. (Para usar uma analogia esportiva, os anjos podem valer-se da marcação “por zona” em vez da marcação “homem a homem”.) Quando os discípulos em Atos 12.15 dizem que o “anjo” de Pedro devia estar batendo à porta, isso não implica necessariamente na crença do anjo da guarda individual. Poderia ser que um anjo estivesse guardando ou tomando conta de Pedro naquela situação específica. Parece não haver, entretanto, qualquer apoio convincente para a idéia de “anjos da guarda” individuais no texto da Escritura. Mas cremos que os anjos em geral têm a tarefa de proteger o povo de Deus.
Não adore anjos, não ore a eles nem os procure.
A ”adoração de anjos” (Cl 2.18) era uma das doutrinas falsas ensinadas em Colossos. Além disso, no livro de Apocalipse um anjo adverte João para que ele não o adore: “Não faça isso! Sou servo como você e como os seus irmãos que se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus. Adore a Deus!” (Ap 19.10).
Não adore anjos, não ore a eles nem os procure.
A ”adoração de anjos” (Cl 2.18) era uma das doutrinas falsas ensinadas em Colossos. Além disso, no livro de Apocalipse um anjo adverte João para que ele não o adore: “Não faça isso! Sou servo como você e como os seus irmãos que se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus. Adore a Deus!” (Ap 19.10).
Adventistas admitem erro na interpretação da lei
Parece que finalmente os adventistas estão admitindo aquilo que sempre foi óbvio aos cristãos evangélicos, isto é, a identidade da lei nos escritos paulinos.
A igreja adventista desde seus primórdios tem criado e sustentado uma dicotomia na lei mosaica que se transformou, com o passar do tempo, em um pressuposto hermenêutico gerando o seguinte princípio: quando Paulo se refere de modo negativo à lei estaria em foco a lei cerimonial (que foi ab-rogada), e quando se refere positivamente a ela estaria em foco a lei moral (permanente). Partindo deste princípio, evidentemente, falho e inescriturístico, eles têm sustentado a perpetuidade do sábado na Nova Aliança. Esse princípio serviu de álibi para escaparem de textos claros que mostram a ab-rogação da lei toda em 2 Coríntios 3.7-11 e Colossenses 2.14.
Para os adventistas tanto a lei gravada em pedras quanto o “escrito de dívidas” eram a mesma lei cerimonial ou “lei de Moisés”, já os sábados de Colossenses 2.16, não eram outros, senão, os denominados, “sábados cerimoniais”.
Levou mais de um século para que os adventistas admitissem esse erro hermenêutico nas passagens acima e voltassem ao ponto de vista evangélico na interpretação da lei, ou seja, Paulo não contrapõe duas leis mas fala da lei como um corpo completo. O erro vicioso perpetuado pelos adventistas em distinguir entre lei moral e lei cerimonial nos escritos paulinos foi exposto pelo teólogo adventista Samuele Bacchiocchi da seguinte maneira: "A idéia de que as declarações negativas de Paulo se referem à Lei Cerimonial, ao passo que as afirmativas se referem à Lei Moral, não pode ser encontrada em seus escritos." (Samuele Bacchiocchi, Paulo e a Lei."- Revista Adventista, julho de 1985, p. 9 - destaque nosso).
A igreja adventista desde seus primórdios tem criado e sustentado uma dicotomia na lei mosaica que se transformou, com o passar do tempo, em um pressuposto hermenêutico gerando o seguinte princípio: quando Paulo se refere de modo negativo à lei estaria em foco a lei cerimonial (que foi ab-rogada), e quando se refere positivamente a ela estaria em foco a lei moral (permanente). Partindo deste princípio, evidentemente, falho e inescriturístico, eles têm sustentado a perpetuidade do sábado na Nova Aliança. Esse princípio serviu de álibi para escaparem de textos claros que mostram a ab-rogação da lei toda em 2 Coríntios 3.7-11 e Colossenses 2.14.
Para os adventistas tanto a lei gravada em pedras quanto o “escrito de dívidas” eram a mesma lei cerimonial ou “lei de Moisés”, já os sábados de Colossenses 2.16, não eram outros, senão, os denominados, “sábados cerimoniais”.
Levou mais de um século para que os adventistas admitissem esse erro hermenêutico nas passagens acima e voltassem ao ponto de vista evangélico na interpretação da lei, ou seja, Paulo não contrapõe duas leis mas fala da lei como um corpo completo. O erro vicioso perpetuado pelos adventistas em distinguir entre lei moral e lei cerimonial nos escritos paulinos foi exposto pelo teólogo adventista Samuele Bacchiocchi da seguinte maneira: "A idéia de que as declarações negativas de Paulo se referem à Lei Cerimonial, ao passo que as afirmativas se referem à Lei Moral, não pode ser encontrada em seus escritos." (Samuele Bacchiocchi, Paulo e a Lei."- Revista Adventista, julho de 1985, p. 9 - destaque nosso).
quinta-feira, 31 de maio de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Ex-secretário-geral do Vaticano revela cartas com denuncias de esquemas de corrupção enviadas ao papa
Depois das recentes manifestações contra corrupção no Vaticano, um novo escândalo de corrupção abalou a liderança da Igreja Católica.
O programa “Gli Intoccabili” (Os intocáveis) do canal italiano “La 7” exibiu diversas cartas em que o ex-secretário-geral do Vaticano, o arcebispo Carlo Maria Vigano, denuncia superfaturamento e outras irregularidades na Santa Sé. As cartas teriam sido enviadas pelo arcebispo no ano passado a autoridades superiores, incluindo o papa Bento XVI.
Segundo Gianluigi Nuzzi, apresentador do programa, o arcebispo italiano, de 70 anos, enviou uma carta a Bento XVI em 27 de março de 2011 na qual se lamentava das “corruptelas e privilégios” que tinha visto após assumir o cargo de secretário-geral do Governatorato em julho de 2009.
Vigano teria dito que a situação que viu “causaria desconcerto em todos aqueles que acharam que seria possível sanear tantas situações de corrupção e prevaricação há muito tempo radicadas na gestão das diferentes direções da administração vaticana”. E em uma de suas cartas escreveu: “jamais teria pensado em me encontrar perante uma situação tão desastrosa, que apesar de ser inimaginável era conhecida por toda a Cúria”.
O programa “Gli Intoccabili” (Os intocáveis) do canal italiano “La 7” exibiu diversas cartas em que o ex-secretário-geral do Vaticano, o arcebispo Carlo Maria Vigano, denuncia superfaturamento e outras irregularidades na Santa Sé. As cartas teriam sido enviadas pelo arcebispo no ano passado a autoridades superiores, incluindo o papa Bento XVI.
Segundo Gianluigi Nuzzi, apresentador do programa, o arcebispo italiano, de 70 anos, enviou uma carta a Bento XVI em 27 de março de 2011 na qual se lamentava das “corruptelas e privilégios” que tinha visto após assumir o cargo de secretário-geral do Governatorato em julho de 2009.
Vigano teria dito que a situação que viu “causaria desconcerto em todos aqueles que acharam que seria possível sanear tantas situações de corrupção e prevaricação há muito tempo radicadas na gestão das diferentes direções da administração vaticana”. E em uma de suas cartas escreveu: “jamais teria pensado em me encontrar perante uma situação tão desastrosa, que apesar de ser inimaginável era conhecida por toda a Cúria”.
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