Não assisto o Faustão, mas, quando anunciaram que a cantora Ludmila estaria presente ao lado do Padre Fábio de Melo, interessei-me sobremaneira. Conclusão: O padre se saiu muito bem, enquanto a cantora e pastora não respondeu com contundência as perguntas do auditório. Pra quem vai o dinheiro dos shows arrecadados? Padre Fábio respondeu que paga sua equipe de artistas profissionais e o restante emprega em assistência social. E Ludmila? Respondeu evasivamente que também paga seus músicos! Ora, a gente sabe que nos shows patrocinados por prefeituras o cachê não baixa de dez mil reais por apresentação. Então, os dois mentiram, porque devem estar ricos!
A desculpa de que seu esposo é criador rural não convenceu o auditório de que Ludmila não fica com o dinheiro. Mas, até aí tudo bem! Os dois. Bem como a maioria dos cantores gospels que estão na TV vivem nababescamente à custa dos fieis. No entanto, percebi o espírito da pós-modernidade na entrevista, porque a cantora e pastora não foi contundente em suas respostas; não defendeu a integridade do evangelho na questão do divórcio e das práticas sexuais.
Neste sentido, devo elogiar o Otoni de Paula Junior, filho de meu amigo Otoni de Paula. Os Pais de Otoni, Antônio de Paula e Dorocy eram íntegros (pais de Obadias, Otoniel, Oziel, Oséias e de Otoni de Paula). Porque quando assisto o Otoni nas entrevistas na Rede TV vejo-o sempre forte e firme na defesa da palavra de Deus. Mas, ao assistir a Ludmila percebi a sutileza do espírito da pós-modernidade que hoje faz parte dos relacionamentos “gospels”. Isto é, abre-se mão de pressupostos doutrinários para não ferir as pessoas. Por isso, quando Ludmila falou do divórcio, do batismo e da sexualidade ficou aquém do que deveria responder; não foi contundente. Aliás, até na vestimenta a jovem senhora quis parecer moderninha, quanto mais nas respostas.