domingo, 7 de novembro de 2010

ANÁLISE BÍBLICA DA ORAÇÃO CATÓLICA “AVE MARIA”



AVE MARIA



(1ª parte)

Ave Maria cheia de GRAÇA,
o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.

(2ª parte)

Santa Maria, mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
agora e na hora de nossa morte.
Amém.


“A primeira parte da oração é a saudação do Arcanjo São Gabriel à Ssma Virgem. A segunda parte da Ave Maria foi um grito de socorro dos fiéis pela mãe, ainda quando a Igreja nascia e muitos ficavam a esperar o momento de suas mortes”.
(Observações retiradas de um site católico). [Nota H.R.F.: Gabriel é anjo, e não arcanjo (Lucas 1:26). Miguel é arcanjo (Judas 9)].


INTRODUÇÃO:


         Em momento algum, encontramos em toda a Bíblia a instrução de fazermos qualquer oração a Maria (ou a qualquer outro “santo”), mas unicamente ao Pai. E, a oração ao Pai deve ser feita da forma como o próprio Filho (Jesus Cristo) ensinou aos discípulos, quando Ele foi indagado sobre a maneira correta de se orar a Deus.
Vejamos:

"E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal". (Lucas 1:1-4) [grifos meus]

         Vemos que a oração deve ser dirigida ao Pai, em nome do Filho, pois não temos nenhuma “mãe” no céu.

“O Senhor te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacó te proteja”. (Salmo 20:1)

 “Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio”. (Salmo 62:8)

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
(João 14:6)

“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”.
(João 14:13) [grifos meus]

             A oração da Ave Maria foi instituída na igreja católica romana na segunda metade do ano 1508. Depois foi finalmente aprovada pelo Papa Sixtus V, ao final do Século XVI.

         Maria não é nossa “mãe no céu” e a única “Rainha dos Céus” à qual a Bíblia faz referências é um terrível ídolo, conforme lemos em: Jeremias 7:18; 44:17; Salmos 21:13; 47:9; 57:5; Filipenses 2:9-10; Apocalipse 5:12, dentre outros.

         O dogma da “Assunção de Maria aos Céus” (Refere-se à elevação de Maria em corpo e alma ao Céu) foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1 de Novembro de 1950, na encíclica Munificentissimus Deus.
         Porém, a Bíblia nos informa que apenas Jesus Cristo subiu aos céus:

            “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu”.
(João 3:13)

Na Palavra de Deus, lemos ainda uma clara exortação para não orarmos da maneira errada, pois Deus não ouve este tipo de oração:

“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. (Mateus 6:7-8)

            O Rosário, ou o terço de oração, foi introduzido pelo Pedro o Eremita, no ano de 1090. Copiado dos Hindus e Muçulmanos.
            A diversidade de orações é uma prática pagã, e é expressamente condenada por Cristo. (Mateus 6 :5-13).

         Importante lembrarmos que Deus não é surdo e sabe o que precisamos antes de pedirmos qualquer coisa a Ele e, portanto, condena as vãs repetições e orações decoradas como as novenas, terços, rosários, etc. 
         Está escrito que não devemos ficar repetindo orações a Deus (como os hindus em seus
mantras) e nem a própria oração que ficou conhecida como “Pai nosso” (A Oração do Senhor) deve ser repetida, haja vista que esta foi apenas uma forma/maneira de se dirigir a Deus, ensinada por Jesus Cristo e não algo que deveria ser repetido, ipsis litteris, (como uma fórmula mágica) para recebermos o favor de Deus.
         A própria “The Catholic Encyclopedia” diz: “Não existe qualquer traço da Ave Maria como uma fórmula devocional aceita antes de em torno de 1050”.
[retirado do Livro: Babilônia: a Religião dos Mistérios, de Ralph Woodrow].
           
Aí pergunto: se Maria é uma divindade, por que durante 1050 anos ela foi “esquecida” pelos cristãos?






ANÁLISE BÍBLICA:

         Agora, analisemos cada frase dessa oração católica conhecida como “Ave Maria”, lembrando-nos que a 1ª parte da oração é baseada na Bíblia, mas a 2ª parte foi inserida pela própria igreja católica, conforme vemos na afirmação de um site católico (universo católico): “A segunda parte da Ave Maria foi um grito de socorro dos fiéis pela mãe, ainda quando a Igreja nascia e muitos ficavam a esperar o momento de suas mortes”.
Tendo em vista que a igreja católica surgiu em meados do 3º ou 4º séculos, com o imperador Constantino (que reuniu o paganismo com o Cristianismo), creio que esses “muitos fiéis” aos quais se refere o site católico deviam ser católicos, e pediam socorro à “mãe” (deles) e faziam essa oração.
Porém, isto não tem nenhuma fundamentação bíblica e, portanto, tais “fiéis” (se de fato existiram e assim o fizeram) estavam desesperados e completamente iludidos por essa igreja! Infelizmente, clamaram em vão!
         Se, pelo menos eles tivessem acesso à Bíblia (que era proibida aos leigos) saberiam que bastava terem clamado ao Senhor:

            “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. (Rm 10:13)

         Pobres almas!

1ª PARTE:

a) Ave Maria cheia de GRAÇA:
        
         Pra início de conversa, na Bíblia não encontramos a expressão “Ave”, como saudação a Maria ou a qualquer outra pessoa (mas somente na bíblia católica, que se baseia em manuscritos fraudulentos, corrompidos e contradizentes entre si mesmos, como o Sinaiticus e o Vaticanus. Quem quiser ler mais a este respeito, acesse o site:
http://www.solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/index.htm).
A saudação “Ave” era dirigida aos imperadores romanos, aos Césares. (estranho, não?).
         O anjo saudou Maria usando a palavra “Salve” (segundo o dicionário: voz para cumprimentar ou saudar, equivalente a “Deus te salve!”, do latim salvere). Vejamos:

“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres”. (Lucas 1:28)

         Tanto ela também era pecadora e carecia de salvação que, em seu cântico conhecido pelos católicos como Magnificat, ela diz:       

“Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador”. (Lucas 1:46-47) [grifos meus]

Quem precisa de Salvador é pecador.
         Na Bíblia, lemos que:

            “Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”.
(Romanos 3:12)

            “... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”
(Romanos 3:23)
         Nesse versículo não diz que todos, exceto Maria, pecaram. Mas que, todos os seres humanos são pecadores, pois TODOS (exceto Jesus Cristo, que é Deus) descenderam de Adão e Eva e, portanto, herdaram o pecado. (Leia ainda Isaías 6:3; Salmos 99:3; 5:9; 1 Pedro 1:15-16; Apocalipse 15:4).

         O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (Concebida sem a mancha do pecado original) foi proclamado pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, aos 8 de dezembro de 1854.
        
Só Jesus Cristo nasceu imaculado (e Adão e Eva antes de pecarem), pois Ele é Deus encarnado. Maria não é Deus e, portanto, é um criatura e careceu de um Salvador.

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. (Romanos 5:12) [grifos meus]

Outra questão interessante é a expressão “cheia de GRAÇA”. Bem, a palavra graça significa: favor IMERECIDO. Como a própria palavra nos diz, favor imerecido é algo que alguém recebe sem merecer, sem ter feito nada para que tal ocorresse.
         Devemos nos lembrar que quando o “anjo” Gabriel (e não “arcanjo”) visitou Maria, esta estava desposada com José, sendo ambos da descendência de Davi. Vejamos:

            “E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria”. (Lucas 1:26-27)

         Vemos que não foi uma escolha aleatória feita por Deus e, muito menos, Maria não era alguém “sem pecado” ou superior às outras mulheres. Mas, para que se cumprisse a profecia do A. T., o Messias viria da descendência de Davi (sendo Maria e José, ambos, da linhagem de Davi), conforme vemos em 2 Sm 7:12-16, 1 CR 17:11-14 e Rm 1:3.
Sendo José o pai adotivo de Jesus, para o Messias ser da linhagem de Davi, era necessário que também Maria fosse da linhagem sangüínea de Davi. Vejamos:
No evangelho segundo Mateus, temos a descendência de José:

“E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”. (Mateus 1:16)

No evangelho segundo Lucas, temos a descendência de Maria:

            “E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli”.
(Lucas 3:23)

         Não há aqui nenhuma contradição. Vimos em Mateus 1:16 que José era filho de Jacó. Então, o mesmo não poderia ser também filho de Heli. No evangelho de Lucas, a linha genealógica mostra a descendência de Maria, que é filha de Heli e, como a mesma já estava desposada com José (= casada), este é mencionado na genealogia de Lucas e não ela.
Na wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria%2C_m%C3%A3e_de_Jesus), justamente na página que lemos sobre Maria, encontramos o seguinte: A genealogia fornecida por Lucas alista o marido de Maria, José, como ‘filho de Heli’. A Cyclopædia (Ciclopédia) de M'Clintock e Strong (1881, Vol. III, p. 774) diz: “É bem conhecido que os judeus, ao elaborarem suas tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os varões, rejeitando o nome da filha quando o sangue do avô era transmitido ao neto por uma filha, e contando o marido desta filha em lugar do filho do avô materno (Números 26:33, Números 27:4-7)". Possivelmente por este motivo Lucas diz que José era «filho de Heli» (Lucas 3:23).”
Já vimos que a Bíblia nos mostra que Maria era filha de Heli e não de Joaquim, conforme consta na tradição católica.

         Na Wikipedia vemos que a origem da crença católica na filiação de Maria vem de livros apócrifos: “consta ainda dos ‘apócrifos’ Evangelho do nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descendência do Sacerdote Aarão”. [Nota: sem nenhuma base bíblica, sendo que a própria Bíblia condena as tradições humanas!].        

b) o Senhor é convosco:

          Este trecho faz parte da saudação do anjo Gabriel, mostrando que Maria “achou graça” diante de Deus:
        
        
“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres”. (Lucas 1:28)

“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus”. (Lucas 1:30) [grifos meus]

c) bendita sois vós entre as mulheres:

         Vemos que Maria é bendita (abençoada, por ter sido agraciada) “entre” as mulheres e não “acima” das mulheres, como que ocupando um lugar privilegiado. Maria seria feliz por gerar o Salvador (inclusive Salvador dela mesma, como lemos em Lucas 1:47).
Aliás, ela mesma afirmou, em seu cântico, não ser melhor que nenhuma outra mulher:

        
“Porque atentou na baixeza de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. (Lucas 1:48)

         Leiamos os versículos a seguir:  

“E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam”. (Lucas 11:27-28)
        
         Jesus mostra que a posição de Maria não é superior a de nenhum outro ser humano.
         Bem-aventurado é alguém “feliz”. Maria disse:

“Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. (Lucas 1:48)
         Maria foi uma mulher feliz por ter sido agraciada com a bênção de ser a mãe física do Salvador, do Messias. Afinal, uma honra muito grande para uma mulher, um ser humano pecador como outro qualquer.
Há outras mulheres bem-aventuradas na Bíblia. Vejamos:

“Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-aventurada; e chamou-lhe Aser”.
(Gênesis 30:13)

Acabamos de ver um outro exemplo de mulher “feliz” (nada mais que isso...).
         Portanto, a Bíblia nos mostra que quem desejar ser “feliz” (bem-aventurado) como Maria o foi, basta fazer as coisas que lemos em Mateus 5:3-11, onde temos a lista de todas as pessoas que são “bem-aventuradas”.

d) e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus:

         Esta parte da oração foi retirada da saudação de Isabel a Maria:

“E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre”. (Lucas 1:42)

         Isabel afirma e reconhece que o fruto do ventre de Maria (Jesus Cristo) é bendito.

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2ª PARTE
: (aqui começam sérias heresias da igreja católica romana!)

e) Santa Maria, mãe de Deus:

          Com relação à expressão “Santa Maria”, primeiramente devemos saber que santos são todos aqueles salvos (Efésios 4:11-12), separados para Deus, pela fé em Jesus Cristo.
Todos os crentes e seguidores de Cristo, são chamados de santos pela Bíblia. (Leia Romanos 1:7; I Coríntios 1:2).
         Ninguém é santo no sentido de ser perfeito, sem pecados, pois só Deus é assim:

“Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos”. (Apocalipse 15:4) [grifos meus]

Considerar Maria como “santa”, no sentido de separada para Deus, como todas as pessoas salvas, isso não é mais que obrigação de todos os salvos, pois a Palavra de Deus nos diz:

         “
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”. (1 Pedro 1:16)

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. (Hebreus 12:14)

Porém, os católicos consideram Maria santa, no sentido de ser divina, especial, digna de adoração, alguém que não cometeu pecados, etc. Isso é outra loucura (idolatria).
A Bíblia nos mostra que nenhum ser humano deverá ser adorado (Atos 10: 25-26; 14: 14-18).
O próprio Jesus Cristo nos exorta:

“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”. (Lucas 4:8) [grifos meus]

E, ainda, a Bíblia nos diz que, como todos pecaram (inclusive Maria), todos precisam se converter ao Filho de Deus:

            “... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23)

         O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (Concebida sem a mancha do pecado original) foi proclamado pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, aos 8 de dezembro de 1854.
         O Evangelho diz que todos os homens (com a única exceção de Cristo), são pecadores. A própria Maria, necessitou de um Salvador. (Leia Romanos 3:23; 5:12; Salmos 51:5; Lucas 1:30; 46-47).
        
Com relação à expressão Maria “mãe de Deus” (em grego Theotokos), ou seja, “mãe do próprio Criador do Universo”, esta é outra barbaridade, blasfêmia! Total falta de raciocínio, bom senso e conhecimento bíblico.

          Saibamos que foi no ano de 1931 que o Papa Pio XI reafirmou a doutrina segundo a qual Maria era "a Mãe de Deus". Esta doutrina foi primeiramente inventada pelo Concílio de Éfeso, no ano de 431. Isto é uma heresia, que contradiz as próprias palavras de Maria. (Leia Lucas 1:46-49; João 2:1-5).

Afirmar que um ser humano, que teve um início de existência, possa ser “mãe” de Deus, que é ETERNO (sem princípio nem fim) é um absurdo!
Maria só foi mãe de Jesus considerando que Jesus ao se encarnar foi também 100% Homem. Em um dado momento da história, ele se encarnou como homem:

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. (João 1:14)

Sendo Jesus Cristo também 100% Homem, lemos:

Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre”. (Hebreus 7:3) [grifos meus]

Mas, sendo Jesus também 100% Deus, e UM com o Pai
[“Eu e o Pai somos um” (João 10:30)], Ele é ETERNO, sem princípio nem fim.

        
“Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro”. (Apocalipse 22:13)



Afinal, a Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo:
        
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (João 1:1-3)

Onde estava Maria aqui? Ela nem existia!

A Bíblia nos mostra que Jesus Cristo deve ser lembrado como “Filho de Deus” e não como “Filho de Maria”. Leiamos a Bíblia:

“Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”.
  (Lucas 1:32) [grifos meus]
        
“E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”.  (Lucas 1:35) [grifos meus]

         Portanto, afirmar que Maria, um ser humano criado por Deus, é “mãe do próprio Criador” é, no mínimo, uma blasfêmia!

          “Maria não é mãe de Deus no sentido de que ela trouxe à luz a existência de Deus. Nós normalmente usamos a palavra “mãe” para nos referirmos a alguém que nos trouxe à luz como indivíduos, e de quem derivamos nossa natureza humana. Todavia, a Pessoa divina que se tornou Jesus, o eterno Filho de Deus (Colossenses 1:13-17), o Logos (João 1:1-14), já existia desde toda a eternidade e é o Criador de Maria. Ela foi usada para trazer o Encarnado ao mundo, mas ela não adicionou algo ou trouxe à luz o Filho Eterno que veio ao mundo através dela. Seu filho era totalmente divino (por conseguinte, ela é theotokos = Portadora de Deus), mas ela mesma não produziu a divindade de seu Filho. Por esta razão, não há nada sobre o termo theotokos que de alguma forma exalte Maria, mas somente Cristo”. (Retirado do artigo: Maria - Outra Redentora? Por James R. White)

         Importante frisarmos, ainda, que Maria não é nem mãe de Deus e muito menos mãe da humanidade, pois no céu nós só temos Pai, o Senhor. Deus é Senhor e se identifica no gênero masculino (assim como o Filho e o Espírito Santo). O próprio Jesus o chama de Pai.
         Não vemos ninguém em toda a Bíblia orando a Maria ou a qualquer outra pessoa, a não ser ao próprio Deus.
         Equivocadamente, a igreja católica se apóia na passagem bíblica onde Jesus Cristo pede ao apóstolo amado (João) para cuidar de Sua mãe como se fosse dele também (João 19:26-27). Com isso, dizem que Maria tornou-se a mãe de todos nós. Ora, por que ninguém nunca chamou Maria de mãe, em qualquer relato do Novo Testamento?
         Vemos que, antes do Pentecoste, os discípulos, Maria e os irmãos de Jesus estavam reunidos e Maria é chamada de “mãe de Jesus” e não “mãe deles”:
        
        
“Todos estes [os discípulos] perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”. (Atos 1:14)
        
         Maria foi a mãe física de Jesus (como Homem que Ele foi), sendo Ele o seu “primogênito” (primeiro filho – Mateus 1:25) além de seus outros filhos com José (Mateus 13:55; Marcos 6:3 e Gálatas 1:19) e de mais ninguém.
         A doutrina da “virgindade perpétua de Maria” foi inventada e recebida como dogma oficial da igreja de Roma no Concílio de Calcedônia, em 451 A.D.
        
         Se há uma mulher que possa receber o título de mãe de todos (mãe da humanidade, nossa mãe) esta mulher é EVA, a primeira mulher, da qual todos nós somos descendentes e da qual todos nós herdamos o pecado (inclusive Maria)!

“E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes”. (Gn 3:20) [grifos meus]

         OBS: Nem por isso a chamamos de “Santa Eva” e nem lhe dirigimos orações!

f) Rogai por nós pecadores:

         A Bíblia só nos determina a rogarmos ao Senhor. Exemplo:

“E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara”. (Lucas 10:2) [grifos meus]

         Jesus é o Advogado, Intercessor e Mediador entre Deus e os homens:

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. (1 Timóteo 2:5) [grifos meus]
“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele [Jesus Cristo] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. (Hebreus 7:25) [ênfase minha]

        
Lemos ainda que:

“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8:26) [grifos meus]

Leia ainda: Romanos 8:27, 34; Efésios 2:18; 3:11-12; Hebreus 9:24.

g) agora e na hora de nossa morte:

         A Bíblia nos diz que após a morte vem o juízo:

            “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. (Hebreus 9:27)

E que não há outra possibilidade de salvação, senão pela própria decisão da pessoa por Jesus Cristo e isto deverá ser feito em vida:     

“Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”. (2 Coríntios 6:2)

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16) [grifos meus]
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CONCLUSÃO:

Se Maria não é divina, não é Deus (e muito menos Sua mãe), portanto, ela não é onipotente, onisciente e nem onipresente (pois estes são atributos exclusivos do Deus Triúno).
        
Assim sendo, como poderia a mesma ouvir os milhões de pedidos e orações que a ela são dirigidos, a cada minuto, no mundo inteiro, em todos os idiomas?

(Vide Isaías 33:2; Jeremias 33:3; Salmos 37:39; 50:15; 55:22; 91:15; 145:18 e Filipenses 4:6, dentre outras).
         “A cada dia católicos no mundo inteiro recitam a Ave Maria, o Rosário, o Ângelus, as Litanias da Bendita Virgem e outras rezas semelhantes. Multiplicando o número dessas orações, vezes o número de católicos que as recitam cada dia, alguém tem calculado que Maria teria que escutar 46.296 petições por segundo! Obviamente ninguém a não ser Deus mesmo poderia fazer isto.”
[retirado do Livro: Babilônia: a Religião dos Mistérios, de Ralph Woodrow].

          O culto a Maria só se tornou uma doutrina oficial da igreja católica no Concílio de Éfeso, em 431 A. D.

         Assim sendo, arrependamos-nos de nossos pecados, creiamos em Jesus Cristo como nosso Único e suficiente Salvador pois “... em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4:12)
         Façamos a única coisa que Maria pediu:
“Fazei tudo quanto ele vos disser”. (João 2:5)
         Dentre tantas outras coisas, Jesus Cristo nos diz:

“Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”.
(Lucas 4:8)

         Agora, finalmente, posso dizer: Amém!

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Todas as citações bíblicas são da Bíblia Almeida Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
Dedico este artigo a todos os católicos, que são sinceros, porém estão enganados pela igreja católica; na esperança de que os mesmos possam conhecer a verdade e, assim, depositem sua fé única e exclusivamente em Jesus Cristo e não em vãs tradições humanas. 
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:32)




Humberto R. Fontes

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