Estudiosos sustentam que Moisés escolheu a escrita fonética para escrever o Pentateuco. O grande arqueólogo William F. Albright datou essa escrita de início do século 15 a.C. (tempo de Moisés). Interessante é notar que essa escrita foi encontrada no lugar onde Moisés recebeu a incumbência de escrever seus livros (Êx 17:14). Veja o que disse Merryl Unger sobre a escrita do Antigo Testamento: “A coisa importante é que Deus tinha uma língua alfabética simples, pronta para registrar a divina revelação, em vez do difícil e incômodo cuneiforme de Babilônia e Assíria, ou o complexo hieróglifo do Egito.”
Deus sempre sabe mesmo o que faz! Pense bem: se o alfabeto tivesse sido realmente inventado pelos fenícios, cuja existência foi bem posterior à de Moisés, e se as escritas anteriores – hieroglífica e cuneiforme – foram decifradas apenas no século 19, como poderia Moisés ter escrito aqueles livros? Se o tivesse feito, só poderia usar os hieróglifos, escrita na qual a Bíblia diz que Moisés era perito (At 7:22). Nesse caso, o Antigo Testamento teria ficado desconhecido até o século 19, quando o francês Champollion decifrou a antiga escrita egípcia. Acontece que, no princípio do século 20, nos anos 1904 e 1905, escavações na península do Sinai levaram à descoberta de uma escrita muito mais simples que a hieroglífica – e era alfabética! Com essa descoberta, a origem do alfabeto se transportava da época dos fenícios para a dos seus antecessores, séculos antes, os cananitas, que viveram no tempo de Moisés e antes dele.