domingo, 11 de setembro de 2011

Sola Scriptura X Tradição Oral

Sola Fide, Sola Scriptura, Sola Gratia e Solo Cristo. Este foi o grande slogan da reforma protestante levado a cabo pelo ex-monge agostiniano Martinho Lutero no século XVI. Cada um destes princípios serviram como um cânon pelos quais os reformadores submeteram e avaliaram as doutrinas da Igreja Católica Romana. Roma sempre havia ensinado que a salvação vinha pela graça e fé em Cristo e que a Bíblia era a palavra de Deus, mas nunca os havia antecedido pelo termo “somente”. Junto com a graça a contra-reforma católica adicionou os sacramentos, fé mais obras, Bíblia mais tradição, Cristo mais Maria. De modo que ao estourar o conflito teológico com as exposições dos reformadores de que a doutrina da igreja deveria se basear somente na Bíblia, pareceu então uma ameaça à teologia papal.

Martinho Lutero, especializando-se nas epístolas aos Romanos, Gálatas e Hebreus, foi capaz de perceber claramente os erros da Igreja Católica Romana. Ao ver que os papas e os concílios podiam errar, passou a reconhecer a supremacia das Escrituras. Dizia Lutero: “Não me retrato de coisa alguma a não ser que me convençam pelas Escrituras ou por meio de argumentos irrefutáveis”. Contudo, Lutero e os Reformadores não queriam dizer com Sola Scriptura que a Bíblia é a única autoridade para a igreja. Pelo contrário, queriam dizer que a Bíblia é a única autoridade infalível dentro da igreja. Para Calvino os escritos dos apóstolos eram pro dei oraculis habenda sunt (foram oráculos que foram recebidos de Deus), logo devemos aceitar quid quid in sacris scripturis traditum est sine exceptione (tudo quanto foi entregue nas escrituras, sem exceção). Entrementes, a posição oficial do catolicismo em relação à Bíblia é que a Bíblia não pode falar por si mesma a não ser que seja interpretada pela igreja católica, levando em conta a tradição viva da Igreja. Em outras palavras, a Bíblia não possui nenhuma autoridade inerente, mas como toda verdade espiritual, deriva sua autoridade da Igreja; o que a igreja diz é julgado como a verdadeira Palavra de Deus. Quando um fiel se defronta com um conflito entre a Bíblia e a autoridade da Igreja em algum ponto doutrinário, como por exemplo: purgatório, imagens, santos ou indulgências ele imediatamente abandona a voz da palavra de Deus e apega-se a voz da sua igreja, pois, como ele sempre foi ensinado, esta é a única interprete infalível da Bíblia, tendo a tradição como ferramenta exegética. Como costumam dizer: “A igreja deu origem a Bíblia e dela deriva sua autoridade” por isso a Bíblia está aberta a tradição, no entanto, aquela nunca deve julgar esta. Então se se aceita a voz da Igreja como infalível em matéria de fé e doutrina, o que Bíblia vem a dizer sobre estas coisas é no final das contas irrelevante!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ex-padre diz que a igreja católica não prega palavra de Deus


Durante pregação em uma Igreja Presbiteriana ex-padre disse que a bíblia dos católicos não sai de cima da estante.

Nova polêmica na Paraíba. Depois das denúncias de ameaça de morte a padres de Cajazeiras e abertura de Locadoras da Mulher na mesma cidade e em Sousa, uma nova polêmica se espalha pelos portais do sertão paraibano.

Durante uma pregação evangélica na Igreja Presbiteriana na cidade de Sousa, ontem (27), o ex-padre Lourival (foto) relatou que os católicos têm a bíblia em casa, entretanto o livro sagrado fica aberto no salmo 90 e não sai de cima da estante.

O reverendo disse ainda que os católicos estão cegos, e que a verdade tem que ser revelada. Todos têm que saber que a igreja católica não prega a verdadeira palavra de Deus, que é o único Salvador de acordo com a bíblia.

Segundo ele, as igrejas católicas estão cada dia mais se assemelhando a motéis, por causa das festas que elas realizam. Além de que, um dos grandes erros dos católicos é dizer que se deve adorar imagens de esculturas, sendo que a própria bíblia diz no livro de Salmos Capítulo 135, versos 15 “Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos homens. 16 Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não vêem, 17 Têm ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas. 18 Semelhantes a eles se tornem os que os fazem, e todos os que confiam neles".