sábado, 22 de janeiro de 2011

Dons do Espírito Santo


a) Dons Ministeriais para a Igreja
Dom Definição Textos Exemplos
Apóstolo
(especifico)
Os diretamente comissionados pelo Senhor Jesus para estabelecer a igreja e a mensagem genuína do evangelho.
At 4.33-37; 5.12-42; 9.27; 11.1; 15.1-6;
1Co 9.5; 12.28,29;
Gl 1.17;
Ef 2.20; 4.11;
Jd 17
Apóstolos: Mt 10.2; Mc 3.14
Paulo: Rm 1.1; 1Co 1.1
Pedro: 1Pe 1.1; 2Pe 1.1
Apóstolo
(geral)
Qualquer mensageiro biblicamente comissionado como missionário ou para outras responsabilidades especiais. At 13.1-3
1Co 12.28,29
Ef 4.11
Barnabé: At 14.4,14
Andrônico: Rm 16.7
Tito e ouros: 2Co 8.23
Epafrodito: Fp 2.25
Tiago: Gl 1.19
Profeta
Os que falavam sob a inspiração do Espírito Santo, trazendo da parte de Deus uma mensagem para a igreja, e cuja motivação e preocupação principais tinham a ver com a vida espiritual e a pureza da igreja. Rm 12.6
1Co 12.10; 14.1-33
Ef 4.11
1Ts 5.20,21
1Tm 1.18
1Pe 4.11
1Jo 4.1-3
Pedro: At 2.14-40; 3.12-26
Paulo: At 13.1,16-41
Barnabé: At 13.1
Simeão: At 13.1
Ágabo: At 11.27,28; 21.10
Judas e Silas: At 15.32
João: Ap 1.1,3; 10.8-11
Evangelista
Os que receberam dons de Deus para proclamar o evangelho aos não salvos. Ef 4.11 Filipe: At 8.5-8, 26-40
Paulo: At 26.16-18
Pastor
Os escolhidos e dotados por Deus para dirigir a igreja e cuidar das suas necessidades espirituais. At 14.23; 15.1-6
Rm 12.8
Ef 4.11,12
Fp 1.1
1Tm 3.1-7; 5.17-20
Tt 1.5-9
Hb 13.17
1Pe 5.1-5
Timóteo: 1Tm 1.1-4; 4.12
Tito: Tt 1.4,5
Pedro: 1Pe 5.1
João: 1Jo 2.1,12-14
Gaio: 3Jo 1-7
Mestre
Os dotados por Deus para esclarecer e explicar a Palavra de Deus para a edificação da igreja. Rm 12.7
Ef 4.11
Cl 3.16
1Tm 3.2; 5.17
2Tm 2.2,24
Paulo: At 15.35; 20:20
Barnabé: At 15.35
Apolo: At 18.25-28
Timóteo: 1Co 4.17
Tito: Tt 2.1-3,9,10
Diácono
Os escolhidos e dotados por Deus para prestar assistência prática aos membros da igreja. At 6.1-6
Rm 12.7
Fp 1.1
1Pe 4.11
Sete diáconos: At 6.5
Febe: Rm 16.1,2
Socorro
Os dotados por Deus para várias modalidades especificas de auxilio. 1Co 12.18 Paulo: At 20.35
Lídia: At 16.14,15
Gaio: 3Jo 5-8
Administrador
Os dotados por Deus pra orientar e supervisionar atividades diversas da igreja. 1Co 12.7
Ef 4.11,12
1Tm 3.1-7
Hb 13.7-17,24
Pedro: At 6.3,4; 11.1-18
Paulo: At 20.1-35
Exortador
Os dotados por Deus para motivar outros cristãos a uma fé mais profunda em cristo, a uma maior dedicação a Ele, a uma manifestação mais plena do fruto do Espírito e a uma separação completa do mundo. Rm 12.8
1Co 14.3
1Ts 5.11,14-22
Hb 10.24,25
Barnabé: At 11.23,24
Paulo: Gl 5.16-26
Judas e Silas: At 15.32
Timóteo: 1Ts 3.2; 2Tm 4.2
Tito: Tt 2.6,13
Pedro: 1Pe 5.1,2
João: 1Jo 2.15-17; 3.1-3
Doador
Os capacitados por Deus para darem liberalmente dos seus recursos para as necessidades do povo de Deus. At 2.44,45; 4.34,35
1Co 16.1-4
2Co 8.9
Ef 4.28
1Tm 6.17-19
Barnabé: At 4.36,37
Cristãos da Macedônia:
Rm 15.26,27; 2Co 8.1-5
Cristãos da Acaia:
Rm 15.26,27; 2Co 9.2
Consolador
Os chamados por Deus para consolar os aflitos mediante atos de misericórdia. Rm 12.8
2Co 1.3-7
Paulo: 2Co 1.4
Cristãos hebreus:
Hb 10.34
Dorcas: At 9.36-39
b) Manifestações do Espírito Santo na vida dos crentes
Palavra de
Sabedoria
Uma enunciação do Espírito Santo aplicando a Palavra de Deus, ou a sua sabedoria, a uma determinada situação. At 6.3
1Co 12.8; 13.2,9,12
Estevão: At 6.10
Tiago: At 15.13-21
Palavra de Conhecimento
É o Espírito Santo revelando conhecimento a respeito de pessoas, circunstâncias, ou verdades bíblicas. At 10.47,48; 13.2
1Co 12.8; 13.2,9,12
Pedro: At 5.9,10
Fé sobrenatural comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus, para a realização de milagres. Mt 21.21,22
Mc 9.23,24
Lc 17.6
At 3.1-8; 6.5-8
1Co 12.9; 13.2
Tg 5.14,15
Centurião: Mt 8.5-13
Mulher Enferma: Mt 9.20
Cegos: Mt 9.27-29
Mulher Pecadora: Lc 9.36
Leproso: Lc 17.11-19
Cura
Restauração da saúde de alguém por meios sobrenaturais divinos. Mt 4.23,24; 8.16
Mc 1.32-34; 6.13
Lc 4.40,41; 9.1,2
Jo 6.2; 14.12
At 4.30;5.15,16
1Co 12.9,28,30
Jesus e Apostolos:
Veja os milagres
Operação de Maravilhas
Poder divino sobrenatural para alterar o curso da natureza Mt 4.23,24; 8.16
Mc 1.32,33,39
Lc 4.40,41; 9.1
Jo 7.3; 10.25,32
At 2.22,43; 4.30
Rm 15.19
1Co 12.10,29
2Co 12.12
Gl 3.5
Jesus e Apostolos:
Veja os milagres.
Profecia
A capacidade momentânea e especial para transmitir mensagem, advertência, exortação ou revelação da parte de Deus sob a direção do Espírito Santo. Lc 12.12
At 2.17,18
1Co 12.10; 13.9
Ef 4.11
1Ts 5.20,21
2Pe 1.20,21
1Jo 4.1-3
Isabel: Lc 1.40-45
Maria: Lc 1.46-55
Zacarias: Lc 1.67-79
Pedro: At 2.14-40; 4.8-12
Ágabo: At 21.10,11
Discernimento de espíritos
Capacidade especial para julgar se profecias e enunciações sobrenaturais outras, provém do Espírito Santo. 1Co 12.10; 14.29 Pedro: At 8.18-24
Paulo: At 13.8-12; 16.16
Falar em outras Línguas
Expressar-se a nível do espírito, sob a influência direta do Espírito Santo, numa língua que a pessoa não aprendeu e nem conhece. 1Co 12.10,28,30;
13.1; 14.1-40
Discípulos: At 2.4-11
Cornélio: At 10.44,45
Crentes: At 19.2-7
Paulo: 1Co 14.6,15,18
Interpretação de Línguas
Capacidade especial para interpretar o que é falado em línguas estranhas, pelo Espírito Santo. 1Co 12.10,30;
14.5; 13.26-28

Fonte: BEP

40 Anos no deserto


 As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução.

Foi em Ramessés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex 13.17,18); e por isso, depois de por certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando certamente com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder.
Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex 14.2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Ficavam deste modo "desorientados na terra".
Esse movimento teve o efeito  de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar desta forma a linha da sua marcha foi revelada a Moisés (Ex 14.17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do golfo de Suez, se operou uma notável mudança  no decorrer destes últimos trezentos anos, em virtude duma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. Eles passaram pelo mar  em seco para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés), principiando aqui o deserto de Sur (Ex 15.22), ou o deserto de Etã (Nm 33.8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina.

A doutrina do Espirito Santo


At 5.3,4

 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
É essencial que os crentes reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino da redenção. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o Espírito Santo, não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o Espírito Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamentos básicos a respeito do Espírito Santo.
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A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO.
Através da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2Co 3.17,18; Hb 9.14; 1Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O Espírito Santo não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com Jesus (Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo Deus vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11, nota sobre a Trindade).
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A OBRA DO ESPÍRITO SANTO.

(1) A revelação do Espírito Santo no AT. Para uma exposição da operação do Espírito Santo no AT. (2) A revelação do Espírito Santo no NT. (a) O Espírito Santo é o agente da salvação. Nisto Ele convence-nos do pecado (Jo 16.7,8), revela-nos a verdade a respeito de Jesus (Jo 14.16,26), realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6), e faz-nos membros do corpo de Cristo (1Co 12.13). Na conversão, nós, crendo em Cristo, recebemos o Espírito Santo (Jo 3.3-6; 20.22) e nos tornamos co-participantes da natureza divina (2Pe 1.4). (b) O Espírito Santo é o agente da nossa santificação. Na conversão, o Espírito passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora (Rm 8.9; 1Co 6.19). Note algumas das coisas que o Espírito Santo faz, ao habitar em nós. Ele nos santifica, i.e., purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8.2-4; Gl 5.16,17; 2Ts 2.13). Ele testifica que somos filhos de Deus (Rm 8.16), ajuda-nos na adoração a Deus (At 10.45,46; Rm 8.26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a Deus (Rm 8.26,27). Ele produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam (Gl 5.22,23; 1Pe 1.2). Ele é o nosso mestre divino, que nos guia em toda a verdade (Jo 16.13; 14.26; 1Co 2.10-16) e também nos revela Jesus e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14.16-18; 16.14). Continuamente, Ele nos comunica o amor de Deus (Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14.16; 1Ts 1.6). (c) O Espírito Santo é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle. Esta obra do Espírito Santo relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do Espírito. Quando somos batizados no Espírito, recebemos poder para testemunhar de Cristo e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo (1.8).

A VIDA DO APÓSTOLO PAULO




“Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”

Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de Jesus. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves   e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).
Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.
Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de Cristo, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica.
Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.
Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas.
A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.

O APÓSTOLO PAULO



Depois de Jesus, Paulo deve ser a pessoa mais influente na história da fé cristã. A conversão de um inimigo zeloso dos cristãos para um advogado incansável do evangelho, se classifica entre uma das histórias mais dramáticas das escrituras. Seus anos de ministério o levaram a inúmeras cidades na Ásia Menor e na Europa. Ele também escreveu treze cartas que estão incluídas no Novo Testamento.

EDUCAÇÃO

Apesar de ter nascido em Tarso, Paulo testifica que cresceu em Jerusalém e que estudou sob a tutela de Gamaliel (Atos 22:3). Não é muito claro quando que Paulo chegou a Jerusalém, mas é provável que ele tenha começado os seus estudos rabínicos entre seus 13 e 20 anos.

SAULO O PERSEGUIDOR

Pouco tempo depois dos eventos que mudaram o mundo, a ressurreição de Jesus e o pentecostes, os membros de certas sinagogas em Jerusalém, inclusive uma sinagoga da Cilícia (Atos 6:9), da terra nativa de Paulo, resolveram anular a nova igreja. Eles lutaram contra a sabedoria e o espírito (6:10) de Estevão (6:5,8). Eles o acusaram de blasfêmia diante do sinédrio (6:11-15) e, depois de sua defesa eloqüente (7:1-53), arrastaram-no para fora da cidade, aonde ele foi apedrejado até a morte. Ele se tornou o primeiro mártir cristão.

Armadura e Armas no Antigo Testamento



A localização da Palestina no encontro de três continentes lhe deu uma importância estratégica no Velho Mundo de proporções um tanto superdimensionadas. Circundada pelas grandes potências militares (Egito, Mesopotâmia, os hititas de Anatólia), aquela faixa de terra era constantemente alvo das ambições agressivas de outras nações. A invenção de novas armas, fortificações e táticas exerceram profunda influência sobre outras invenções. Inovação tática de um lado levava a invenção de contra-armas de outro.
Os três elementos básicos da arte de guerrear são mobilidade, poder de fogo e segurança. As armas em si raramente determinavam os resultados da batalha, particularmente quando ambos os lados estavam competindo equilibradamente.
A habilidade com que estratégia e tática foram disponibilizadas, o espírito do comandante em dirigir sua tropa e a precisão com que elas manejam suas armas foram fatores importantes em muitas batalhas mencionadas na Bíblia. Se bem que a Bíblia deixa claro que o fator mais decisivo para o sucesso de Israel na guerra foi sua obediência e a vontade de Deus.

ARMAS DE ATAQUE

O arsenal de um comando militar na antiguidade consistia da variedade de armas ofensivas destinadas a manter o inimigo envolvido a longo, médio e curto prazo. O arco e o estilingue eram as principais armas desenvolvidas para um conflito de longa distância, o dardo e a lança para média distância; a espada, o machado e a clava para curta distância.

O MINISTÉRIO DOS APÓSTOLOS



A história bíblica termina no livro de Atos, que descreve o ministério da igreja primitiva. Em Atos vemos como a mensagem concernente a Jesus - a mensagem da redenção - propagou-se de Jerusalém até Roma, centro do mundo Ocidental.
O livro de Atos mostra a expansão da igreja:
a) Em Jerusalém;
b) De Jerusalém para a Judéia, Samaria e região.
c) De Antioquia até Roma.


a) A Igreja em Jerusalém - As primeiras experiências dos discípulos de Jesus em Jerusalém revelam muita coisa acerca da igreja primitiva. O livro de Atos mostra com que zelo esses cristãos divulgaram as notícias a respeito de Jesus.
O livro inicia-se numa colina próxima a Jerusalém, onde Jesus estava prestes a ascender ao céu. Ele disse aos discípulos: "...ao descer sobre vós o ES, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra" (At 1.8). Esse era o plano de Jesus para evangelizar o mundo.
Poucos dias mais tarde os discípulos substituíram Judas, que se havia matado depois de trair a Jesus. Escolheram a Matias para completar o grupo dos doze.
Então o Cristo ressurreto deu à igreja seu ES, que capacitou os cristãos a cumprirem a tarefa de âmbito mundial (At 1.8).

OS APÓSTOLOS


No começo do seu ministério Jesus escolheu doze homens que o acompanhassem em suas viagens. Teriam esses homens uma importante responsabilidade: Continuariam a representá-lo depois de haver ele voltado para o céu. A reputação deles continuaria a influenciar a igreja muito depois de haverem morrido.
Por conseguinte, a seleção dos Doze foi de grande responsabilidade.  "Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolo"  (Lc 6.12-13).
A maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum, desprezada pela sociedade judaica refinada por ser o centro de uma parte do estado judaico e conhecida, em realidade, como "Galiléia dos gentios". O próprio Jesus disse: "Tu, Carfanaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno"  (Mt 11.23). Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes capaz de transmitir com clareza a fé cristã. O sucesso que eles alcançaram dá testemunho do poder transformador do Senhorio de Jesus.
Nenhum dos escritores dos Evangelhos deixou-nos traços físicos dos doze. Dão-nos, contudo, minúsculas pistas que nos ajudam a fazer "conjeturas razoáveis" sobre como pareciam e atuavam. Um fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis representações artísticas dos apóstolos é sua juventude. Se levarmos em conta que a maioria chegou a viver até ao terceiro e quarto quartéis do século e que João adentrou o segundo século, então eles devem ter sido não mais do que jovens quando aceitaram o chamado de Cristo.